http://veja.abril.com.br/200509/p_088.shtml
"Em 2006, tive minha página no Orkut clonada três vezes. As fotos que apareciam nas páginas falsas eram minhas, mas as informações contidas nelas eram todas inventadas. Fui apresentada como lésbica e, depois, como garota de programa. Cheguei a receber mais de 300 recados com cantadas em uma semana. Passei a ser alvo de zombarias e muitos conhecidos que acessaram as páginas falsas se afastaram de mim. Na faculdade em que minha mãe dá aulas, os alunos faziam piadinhas, deixando-a constrangida. Entrei na Justiça e consegui que o Google retirasse o material do ar, mas eles se recusaram a fornecer uma informação fundamental para a identificação dos culpados. Só no fim de 2008 é que tive acesso a esse dado, mas, depois de tanto tempo, as chances de identificar os criminosos são mínimas, porque a lei não obriga os provedores a preservar esse tipo de dado. Estou brigando na Justiça para que o Google seja responsabilizado pelas perdas e danos que sofri."A.C.C., 33 anos, psicóloga (Belo Horizonte, MG)
Nenhum comentário:
Postar um comentário