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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A NATUREZA RELIGIOSA DO HOMEM


Casamentos realizados por mestres de cerimônia vêm se tornando comum

Nos dias de hoje por que acabam, sobretudo, por facilitar os aspectos sociais, os casamentos celebrados por leigos, com pouca ou nenhuma conotação religiosa, vêm crescendo entre as classes médias e altas da sociedade brasileira. No geral, são realizados em salões de festas e, até mesmo, em residências e sítios, logo após o casamento no civil, com o propósito, muitas vezes, de substituir a cerimônia religiosa.

Para o psicólogo e pesquisador de religiões tradicionais José Paulo Ferrari, que também atua como mestre de cerimônia em casamentos que envolveram aspectos religiosos, o ser humano possui uma instância espiritual e, portanto, todos, de uma forma ou outra, possui interiormente uma essência religiosa e buscam garantir pelo rito a confirmação de seus desejos.
O casamento do Alan e Jacque foi realizado por mestre de cerimônia.
Na opinião de Ferrari - que lembra que muitos daqueles que não estão vinculados a qualquer espécie de religião, no geral, acabam também praticando alguma espécie de ritual - apesar desta necessidade estar presente no homem e na mulher, na maioria das vezes, na hora do casamento é o desejo da mulher que mais pesa nas decisões, pelas próprias condições da natureza feminina, que dá mais ênfase a sensibilidade e ao imaginário. – “Receber as bênçãos, seja de um rabi, de um sacerdote e mesmo de alguém que os representem, como nos casos de mestres de cerimônia, é para a mulher um acolhimento, um suporte que, muitas vezes, tem um significado muito especial para a vida toda, como um rito de passagem para uma nova etapa” - d
iz o pesquisador, ao enfatizar ainda que tem observado nos convites que recebe para atuar como mestre de cerimônia três motivos que se destacam na opção por ter um leigo oficiando a cerimônia.

O primeiro, que é mais comum, é o fato dos integrantes do casal ou de seus familiares pertencerem a religiões diferentes, mas objetivarem conciliar suas crenças. O segundo são os casos em que um dos componentes já tinha se casado anteriormente em alguma religião e se vê impedido de casar novamente na mesma religião e, por último, mas também comum, é o desejo de formalizar o casamento publicamente, com um belo ritual que permita, sobretudo, a noiva se vestir como tal e receber as homenagens dos familiares e amigos de forma ritualística.

José Paulo Ferrari

Meu querido José Paulo, os melhores agradecimentos por abrilhantar nosso bloguinho com seus textos maravilhosos. Grande abraço.

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