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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Querido José Paulo, agora a sua obra por completo. Perdão pela insensibilidade deste blogueiro. Magnífico.

Salve, bom amigo!

Ai vai a foto, agora em separado.

No texto em homenagem à Mulher/Mãe, percebi que o caro amigo também não inseriu a foto que eu enviei. Com certeza pela mesma dificuldade. Porém, naquele caso, a foto foi a inspiração da mensagem. Captada na beira de um lago, num momento de reflexão, me levou a inspiração.
Assim, quem lê o texto, talvez, não compreenda muito o que eu quis passar.
A grande vantagem, que por sinal achei muito bom, é que você inseriu uma foto muito especial, de alguém que, realmente, fez a diferença em sua vida.... Valeu!

Abraços!

Jpaulo

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A palavra, a mulher e a mão

Nossa palavra deve ser, no geral, poderosa e criadora. Já que o homem foi feito a imagem e semelhança do Grande Verbo Realizador que, por seu poder, quando diz: “faça-se” tudo se faz, no seio da criação.Por isso, igualmente nossas palavras são engendrada por nossas intenções, criadas pelos nossos pensamentos, fecundadas pelos nossos sentimentos e realizadas pelas nossas ações.

Quando uma mulher, pelos seus sentimentos, sobretudo aqueles mais profundos que são os do amor maternal, resolve “pescar" algumas almas no "Rio da Vida", ela também diz: “quero ser mãe” e, inevitavelmente, veremos os resultados de suas palavras em nosso mundo de expiação. Pois, nove meses depois, contemplaremos o nascimento de uma nova criança, com muita emoção.


Esta palavra feminina, que é a força de seu desejo expresso em ação, é a comunhão de duas naturezas que se unem no tempo e no espaço de nossas realizações para permitir a fecundação. Nesse momento, a natureza da Mulher é abençoada pelas forças da Natureza da Criação. E, assim, recebe os influxos das Águas Divinas, que é o berço da geração! A mão que se projeta é feminina e é o pantáculo mais poderoso por que pode tanto oferecer o castigo como a libertação. Mas, também, pode e deve dar a benção e o perdão...

Foi com ela que a mulher original agarrou, de um só golpe, o fruto da perdição que ofereceu ao seu companheiro no berço da Criação, cometendo sem hesitar o pecado da prevaricação... Mas, foi com ela, também, que acolheu e depois ofereceu, com imensa ternura e grande amor, seu Filho para a crucificação.
Afirmam que o destino está traçado, desde o nascimento, em nossas próprias mãos. E que elas são os grandes instrumentos de nossas realizações. Mas, de qualquer forma, são com elas que o ser humano aprisiona, fere ou liberta e cura seus irmãos!

A vara, além de ser o símbolo fálico e de ligação, é o sinal do cajado dos patriarcas... Aquele que move montanhas e arrasta multidões. Ela, a vara, é também a representação do bastão de Moisés, que separou as águas do Mar Vermelho, permitindo a grande libertação. Foi com ela, também, que o Libertador operou milagres, fez brotar água do solo e tingiu o Nilo com a cor da praga da punição. E a imagem captada, pela lente fotográfica, esta ai para a nossa contemplação. Ela é formada pelo rosto da mulher, pela mão, pela vara e pela água em estado de mansidão! Seria ela um prelúdio?... Ou, quem sabe, um presságio, uma profecia, ou um desejo de que uma "nova alma" pudesse ser resgatada do "Rio da Vida" e, pela graça da Providência, vir habitar entre nós para clamar por nossa salvação? Afinal, todo nascimento, através da mulher, é uma esperança, uma luz de possibilidades de redenção.

Falar é realizar! Razão pela qual se diz que o maior poder de um homem é sua prece, sua oração, já que esta é sua peculiar forma de se comunicar com o Criador e com as leis eternas da própria Criação. Assim, que nossa palavra possa, nossa prece nesse momento, em homenagem a mãe, a mulher, seja o reflexo verdadeiro de nosso reconhecimento e do mais elevado sentimento de gratidão!
José Paulo Ferrari – maio de 2009

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