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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Não estamos entendendo, nem percebendo...

Agradecemos ao Edgard Giglio Moreno pelo envio desta colaboração

Não sou vidente, nem cientista, mas as ocorrências somadas a alguns conhecimentos e à sensibilidade tem me demonstrado que não será em 2050 ou que só os nossos netos verão. Minha convicção é que nós veremos já em 2012, 2015, 2020. Já começamos a ver e sentir ou vocês não estão percebendo? Estamos todos dentro do mesmo rio discutindo o que fazer para mudar o curso desse rio, para não cair no precipício, mas vamos cair, nós temos (a maioria que tem o poder da decisão e do dinheiro e que faz acontecer) que sair fora desse rio, (já passou o grau de urgência para acordar) olhar sua rota e enxergar para onde desviá-lo, enquanto estivermos dentro desse rio, cursos e discursos sem efetividade nas ações, não servem para nada, e quando há ações efetivas, não fazem cócegas no planeta, lógico que valem as tentativas. As pessoas sérias não vão desistir, mas lembre-se, estamos dentro do mesmo rio. A construção da sustentabilidade é uma progressão ARITMÉTICA e o processo insustentável é GEOMÉTRICA. É mais do que um desabafo, são constatações, após essa semana ver milhares de camelos na Austrália (sim na Austrália tem camelos) invadirem a cidade atrás de água (destruíram tubulações, caixas d água, invadiram residências (piscinas), etc. e, somado a outros acontecimentos como sumiço de abelhas, degelo, ilhas que já desapareceram, o aumento constante da temperatura e das emissões de GEE´s, etc., VERSUS a insanidade, a ignorância (não sei como classificar os discursos dos governos). Uma constatação que me afetou diretamente foi que quando asfaltaram a rua em que morava (foi em 2008 ano político) disse aos meus familiares e vizinhos, nas próximas chuvas de março (2009) vai entrar água em nossa casa, não deu outra, mudei faz 40 dias e disse à vizinhança: Saiam daqui antes que vocês vão sofrer e muito, pois a rua que morava ( Rudge Ramos em SBC) fica em nível de rio (como se sabe todos os rios tem suas cheias independente das ações antrópicas, imaginem somadas a elas). Ai tem as construções, transportes e a pecuária (ou melhor, o confinamento de animais = 30 bilhões no planeta), para citar os 3 setores geradores dos maiores impactos negativos. Continuamos a bater record de produção automotiva, aplaudimos o Pré-Sal, investimos mais na remediação (saúde) que na prevenção (meio ambiente). Para quem acompanha as enchentes em todo o planeta, seja na Europa, Oriente, no Brasil os rios tem subido entre 6 a 12 metros, e não temos como evitar isso. É insano as políticas pública permitirem os adensamento das áreas urbanas e principalmente perto dos rios, em vez de horizontalizar. Os governos têm o dever de colocar as lentes do meio ambiente e olhar TUDO através dela e tomar ações técnicas (não políticas ou visando prioritariamente o dinheiro). Vai aqui uma metáfora para entendimento do não entendimento do que esta ocorrendo: Estamos viajando em um carro e o tanque de combustível esta pegando fogo. Não percebemos, nossa bunda não esta esquentando, estamos tranqüilos, vidros fechados escutando música e com o a/c ligado. E alguém passa na estrada dando sinal com a mão e você acha que o cara ta loco, acena com a mão e continua. Por não sentir e saber o que esta acontecendo não nos sentimos ameaçados; de repente: BUM, não há mais o que fazer. Por favor, os românticos, poetas, religiosos, idealistas e sonhadores não me venham amenizar essa catástrofe anunciada, sinceramente espero estar errado, mas não consigo acreditar nessa hipótese. (Vejam a pesquisa da MTV com jovens sobre sustentabilidade).
Até
Edgard Giglio Moreno
Teorias são martelos procurando pregos que se adaptem a ele.

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