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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

"Páginas que aquecem o coração".

Páginas que tocam o espírito e o coração!

. . . Estou pensando agora em Samuel Ullman. Ele viveu a maior parte de sua vida (1840 – 1924) em Natchez, Mississipi, e Birmingham, Alabama, onde, como, homem de negócios e rabino, dedicou-se a assegurar a crianças negras os mesmos benefícios educacionais oferecidos às crianças brancas. Hoje, sua vida e seu compromisso com a justiça social são preservados no Museu Samuel Ullman, na Universidade do Alabama, em Birmingham. Embora tenha ficado totalmente surdo quando se tornou mais velho, não deixou que isso sufocasse sua criatividade e sua paixão. Ao contrário, continuou a se manifestar e a trabalhar em favor dos outros. Muito depois de ficar surdo, escreveu um ensaio poético intitulado “Juventude”, que sensibilizou pessoas em todo o mundo por sua eloqüência:

Marcelo.

A juventude não é uma época da vida; é um estado de espírito. Não significa ter bochechas rosadas, lábios vermelhos e articulações ágeis. É uma questão de desejo, de qualidade na imaginação, um vigor das emoções; é o frescor de uma profunda primavera da vida.

Juventude significa uma predominância temperamental da coragem sobre a timidez, do apetite pela aventura sobre o amor pela facilidade. Frequentemente isto existe mais num adulto de 60 anos do que num jovem de 20. Ninguém fica velho meramente por viver um número de anos. Ficamos velhos ao abandonarmos nossos ideais.

Os anos podem enrugar sua pele, mas abrir mão do entusiasmo enruga a alma. Preocupação, medo e falta de autoconfiança oprimem o coração e transformam o espírito em pó. Seja aos 60 ou aos 16 anos, existe no coração de cada ser humano o fascínio pelo surpreendente, o infalível apetite infantil pelo que vem em seguida.

No centro do seu coração e do meu há uma estação de rádio. Enquanto ela recebe mensagens de beleza, esperança, júbilo, coragem e poder vindas de outras pessoas e do infinito, você continua jovem.

Fonte: páginas 72 e 73, do capítulo3 – Hunza: um povo que dança aos 90 anos, do livro Saudável aos 100 anos – John Robbins, Editora FONTANAR.
Muito obrigado Marcelo pela colaboração. A primeira foto, é do Google. A segunda, extraída de um arquivo PPS e a terceira, a neta do amigo Zezito, em uma escola pública distrital de Londres, onde sua filha está há muitos anos a trabalho.

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