CONSTERNAÇÃO

Meu caro, bom e saudoso amigo Sérgio!

Quando recebi o material em anexo, sem dúvida, a primeira pessoa que pensei foi em você, o paladino de Pindamonhangaba, meu herói de Herculândia.

Pois, através do “bloguinho”, pensei que seria uma boa forma de divulgar mais esta atrocidade humana, na tentativa de conscientizar autoridades e chamar a atenção da opinião pública.

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Sei te tua coragem e determinação. Que não foges a luta!

À mim, alma simples de poeta e coração de rezador, não resta senão escrever e deixar rolar solta a emoção, temperada pelas lágrimas que brotam dos meus sentimentos de impotência diante de tanta judiação.

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Assim, meu amigo querido, te envio também o texto abaixo, de minha autoria, para celebrar contigo a esperança de que o homem, um dia, volte os olhos para o Alto e implore por sua salvação, reconhecendo seu real papel e importância no processo da evolução!

Com abraço carinhoso

José Paulo

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Consternação

Quando o homem olha para si mesmo e busca compreender sua origem e o significado de sua vida, seus pensamentos se perdem no passado e, infelizmente, contemplando todas as suas ações a vergonha toma conta de sua alma, estremecendo seu coração.

Pois, muitas vezes, ele não se pode ver diferente de outros animais e se compara a todas as espécies dos predadores.

Com o detalhe que os irracionais, integrados a cadeia alimentar, não matam senão para alimentar-se, sem orgulho ou vaidade, só motivados pelos instintos da sobrevivência que, por si só, equilibra a vida.

Quão vergonhoso é para nós, vil espécie, que deveria preservar a Vida e reinar sobre a Natureza, dizer-se imagem e semelhança do Criador, quando nossas ações ultrapassam as das mais baixas feras que se escondem nas noites das selvas.

Ó homem, do esqueceste vós?

Onde está tua supremacia, tua origem divina, o poder de tua razão e a força do teu coração?

Talvez, subjugado pelo mal!

Afastado da Verdade, aprisionado na ignorância!

Quando, então, abandonarás as misérias humanas e encontrarás a liberdade, que deverá te levar a comungar com teus companheiros de jornada, neste mundo de expiação?

Somos uma única família, como os antigos povos hebreus, a peregrinar nesta imensa jornada em busca da libertação.

Basta um só momento do afastamento da soberana razão, que como Moisés sobe ao monte para alimentar seu espírito, para voltarmos a fundir bezerros de ouro e adorar a si mesmo, esquecendo que todas as espécies são irmãs e que, embora divididas em tribos, a fraternidade, liberdade e a igualdade deveria unir todos nós!

Ó irmão de humanidade!

Se tuas mãos se mancham com o crime, minhas vestes já não são mais purificadas e a vergonha enrubesce minha face.

O que me resta, senão curvar meu corpo, dobrar meus joelhos e orar... Suplicar, pelo perdão!

Mas, minha oração, por mais silenciosa e solitária que seja, será uma ação no seio da humanidade, na eterna busca da conscientização!

Pois, bem sei que não estou sozinho nesta minha humilde missão.

Ó senhor... Perdão, perdão! Perdão por todos os meus irmãos!

José Paulo Ferrari - quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010, 12 horas da manhã.

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Aqui, em 22 de janeiro havíamos publicado estas fotos.

Aqui, vários sites inscritos no Google denunciaram este crime ecológico. Percebe-se que é a cultura de um povo, cujos governantes não se preocupam em educá-lo.

José Paulo, querido amigo, mais uma vez muito obrigado pela sua colaboração, não só ao bloguito, como ao planeta.
Houve uma pequena falha no filmete e alguns segundos permaneceram mudos, entretanto, a bela canção de Luis Avile, mais seu texto, nos levam a profunda reflexão e emoção.
Abraço meu caro amigo.
Obrigado.