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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A primavera

Caro Sérgio;

Se preferir publicar somente o texto, com ilustração ou não,como um artigo poético, fique a vontade!

Grande abraço

José Paulo Ferrari

Querido José Paulo;

Tendo em vista os problemas técnicos com as ilustrações enviadas, ocorreu-me a lembrança de postar estas fotos que colhi no dia 19 de novembro de 2004, num hotel com mais de 100 anos de existência, em Caxambu - MG, por ocasião de uma reunião familiar. Muito obrigado por mais este presente aos nossos leitores e um grande abraço do Sérgio.

Saudação, meu caro e bom irmão, no desejo de uma salutar estação te proponho uma simples e bela oração!


A Primavera, a primeira e boa estação, anuncia – para nós –, agora, as possibilidades das mais belas e divinas realizações, já que o frio se foi e o calor da vida aquece, aos poucos, nossos corações!

Pois, com ela chegada, as revoluções celestes acontecem, promovendo as novas possibilidades e, também, demarcando a ocorrência de inúmeras outras encarnações.

Quando o grande eixo se formar, na imensa conjunção entre o sol, a terra e a lua, e as energias se condensarem, abrindo as Três Portas da Criação, chamadas de Céu, Purgatório e Inferno pelos antigos cristãos na tradição, nossas mãos se elevarão e, numa profunda súplica, imploraremos pela redenção de toda a humanidade, de todos os homens, os nossos outros irmãos.

Cantaremos à Primavera, e será como um cântico glorioso de aclamação, que se elevará por toda a Natureza, invadindo todos os corações, sejam eles nobres ou não!

Os sons poderão ser ouvidos ou não. Não importam. O que vale é nossas intenções.

Neste momento tão solene, para os Céus da Criação, por instantes estaremos unidos e rogaremos ao Superior Arbitro dos Mundos que lance seu olhar favorável sobre todos nós, seus filhos bem-amados que, embora concebidos na Luz, se afastaram da Lei Única pelo pecado da prevaricação.

Por alguns instantes, por momentos marcantes, pediremos, humildemente, que o Criador de Todas as Coisas nos inspire e nos conduza em todas futuras e maravilhosas obras que nos serão propostas, na bela estação, como dever e atos simples de Salvação!

Por um momento, único instante, então, estaremos acima do tempo e do espaço e, livres das cadeias condensadas dos ciclos de evolução, nossas Almas serão purificadas como as flores que renascem nesta bela estação e, através de seus centros de comunicação, irradiarão – pelo poder do Amor - em todas as direções as sete cores da sublime composição, exalando no éter uma sutil vibração que poderá ser sentida em todos os planos e por todos os seres da Criação, tal qual o cântico das esferas que é sempre uma celebração.

Eu, como todo e qualquer pecador, particularmente estarei irradiando um pedido muito especial a todos os meus irmãos de humanidade e, com a voz rouca de emoção, suplicarei pelo perdão, no silêncio do meu coração.

Pedirei, implorarei, que tirem minhas culpas, que afastem de seus corações toda as magoa que por ventura a eles causei durante minha peregrinação.


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