Na semana passada, eu estava numa determinada empresa desenvolvendo um seminário relativo a liderança. Falava sobre reconhecimento e seus benefícios, quando alguém (daqueles que pertencem à turma do “fundão”, que criticam, fazem gozação, ironizam, tentam volatizar a atenção do grupo, mas que pouco participam e muito menos dão contribuições para a empresa ou para o grupo.
Vocês “manjam” esses caras, não é?).
Aí um desses ilustres e inevitáveis indivíduos de fundão (não caberia melhor o termo bundão?), numa sacada aparentemente magistral para a turma dele, levantou uma das mãos (se não me engano a esquerda...) e questionou:
- Com respeito, Mestre, nas empresas a gente deve empregar o termo funcionário ou colaborador?
Eu já estava com resposta na ponta da língua, quando a famosa janela da experiência me fez dar uma suspirada, olhar o indivíduo de frente (quase de frente, porque ele estava sentado lá no tal fundão. Eram 40 pessoas, de forma que não havia formação do grupo em U ou coisa parecida. Era mesmo um atrás do outro, infelizmente...). A pergunta do ‘cara’ suscitou risinhos e mensagens forjadas a olhares cúmplices e algozes, mas aí, meus amigos, entra o famigerado jogo de cintura e experiência (ou senilidade...). Percebi a possível intenção de provocação, a tentativa de desviar mudança de interesses do grupo. Ou seja, de badernar mesmo...
Minha resposta foi necessariamente longa:
Aí um desses ilustres e inevitáveis indivíduos de fundão (não caberia melhor o termo bundão?), numa sacada aparentemente magistral para a turma dele, levantou uma das mãos (se não me engano a esquerda...) e questionou:
- Com respeito, Mestre, nas empresas a gente deve empregar o termo funcionário ou colaborador?
Eu já estava com resposta na ponta da língua, quando a famosa janela da experiência me fez dar uma suspirada, olhar o indivíduo de frente (quase de frente, porque ele estava sentado lá no tal fundão. Eram 40 pessoas, de forma que não havia formação do grupo em U ou coisa parecida. Era mesmo um atrás do outro, infelizmente...). A pergunta do ‘cara’ suscitou risinhos e mensagens forjadas a olhares cúmplices e algozes, mas aí, meus amigos, entra o famigerado jogo de cintura e experiência (ou senilidade...). Percebi a possível intenção de provocação, a tentativa de desviar mudança de interesses do grupo. Ou seja, de badernar mesmo...
Minha resposta foi necessariamente longa:
Se observarmos por um lado amplo, ambas as palavras são co-irmãs. Porque funcionário é quem funciona, quem faz algo acontecer e, portanto, quem colabora.
Mas nem todo funcionário é um colaborador. Existem (e muitos, infelizmente!)os que ficam encostados às paredes das Organizações, com as mãos no bolso, atentos às falhas e infelicidades técnicas ou de conduta de um colega para arremessar-lhe sorrisos de escárnio, anulá-lo, impedir que ele cresça, como a dizer-lhe “sua besta! Que toupeira!”.
Estes são funcionários que não funcionam, que não colaboram. São simplesmente funcionários. Por outro lado, existem os colaboradores, aqueles que funcionam, que, efetivamente, colaboram com o bem-estar da equipe de trabalho, que dão muito de si para o crescimento da empresa e do grupo de trabalho. Aqueles que chegam cedo, observam o que está fora de lugar, o que pode comprometer uma venda, o bom atendimento ou um melhor desempenho de todos e buscam por si mesmos soluções ou ajuda para solução. Esses permanecem na empresa e tornam o ambiente de trabalho funcional e colaborativo, e é nesse aspecto que ambas as palavras são co-irmãs, co-sanguíneas.
Mas nem todo funcionário é um colaborador. Existem (e muitos, infelizmente!)os que ficam encostados às paredes das Organizações, com as mãos no bolso, atentos às falhas e infelicidades técnicas ou de conduta de um colega para arremessar-lhe sorrisos de escárnio, anulá-lo, impedir que ele cresça, como a dizer-lhe “sua besta! Que toupeira!”.
Estes são funcionários que não funcionam, que não colaboram. São simplesmente funcionários. Por outro lado, existem os colaboradores, aqueles que funcionam, que, efetivamente, colaboram com o bem-estar da equipe de trabalho, que dão muito de si para o crescimento da empresa e do grupo de trabalho. Aqueles que chegam cedo, observam o que está fora de lugar, o que pode comprometer uma venda, o bom atendimento ou um melhor desempenho de todos e buscam por si mesmos soluções ou ajuda para solução. Esses permanecem na empresa e tornam o ambiente de trabalho funcional e colaborativo, e é nesse aspecto que ambas as palavras são co-irmãs, co-sanguíneas.
Essa é a diferença, SACOU? Você, certamente, se encaixa no grupo dos colaboradores, senão não estaria aqui, não é mesmo?
Vamos continuar... (com que silêncio e aparente atenção...).
Vamos continuar... (com que silêncio e aparente atenção...).
(geraldomiguel)
19/05/09
Perdão meu caro Gêmiguel. Esta sua crônica, ou relato, interessante e educativo, ficou na prateleira do bloguito por descuido nosso. O encontramos agora. Muito obrigado pela sua colaboração.
Abraços.
Sérgio.
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