Estou te repassando a notícia abaixo por que sei que, assim como eu, você certamente “curtiu” o Tony Curtis. E, também, muitos de nossos amigos e companheiros de bloguito.
Curtis, pelo que sei, nunca ganhou um Oscar, mas nos fez rir de montão em "Quanto Mais Quente Melhor" e chorar em "Spartacus", ao lado de Kirg Douglas, entre outros tantos filmes que marcaram nossos momentos de infância e adolescência, lá no interior.
Pode não ter sido um grande astro, mas, com certeza, é agora mais uma estrela nos céus da criação que receberá, sempre, a gratidão e reconhecimento daqueles que amam esta divina arte da ilusão.
Carinhoso abraço;
José Paulo
LOS ANGELES (Reuters) - Tony Curtis, cuja beleza fez com que virasse astro de Hollywood antes de ser reconhecido como um ator de talento, em filmes como "A Embriaguez do Sucesso" e "Quanto Mais Quente Melhor", morreu aos 85 anos na sua casa, no Estado norte-americano de Nevada, disse a emissora ABC News nesta quinta-feira.
Curtis foi um dos maiores sucessos de bilheteria na década de 1950, e também um dos maiores playboys de Hollywood naquela época. Segundo relato de Preston Ahearn, seu agente, à ABC, Curtis morreu em sua cama, por volta de meia-noite.
O ator teve um papel memorável no clássico "Spartacus", em 1960, e em 1958 fora indicado ao Oscar por "Acorrentados". Mas a carreira dele teve um começo acidentado, em 1951, quando seu forte sotaque nova-iorquino deixou os críticos perplexos -- já que ele interpretava um príncipe árabe em "O Príncipe que Era Ladrão".
Mesmo assim, o estúdio Universal e as revistas de celebridades da época conseguiram fazer de Curtis um galã que arrancava suspiros das espectadoras com seus cabelos pretos e sorriso maroto.
Em poucos anos, aperfeiçoou seus dotes artísticos a ponto de a revista Saturday Review se referir a ele como "um raro fenômeno, uma autêntica personalidade da tela que, trabalhando duro, fez de si um ator de considerável sutileza e com alguma amplitude".
Um dos seus maiores sucessos foi em "Quanto Mais Quente Melhor", em que fazia dupla com Jack Lemmon -- ambos travestidos na maior parte do filme -- e contracenava com Marilyn Monroe.
Nascido em 1925 em Nova York, numa família de imigrantes húngaros pobres, Curtis fez mais de 140 filmes, misturando dramas e comédias. Mas também viu sua carreira ser prejudicada por papéis ruins e por sua luta contra o álcool e a cocaína.
Namorou com Marilyn Monroe e Natalie Wood, e foi casado seis vezes, inclusive com a atriz Janet Leigh -- união que ele admitiu depois ter sido motivada pela publicidade.
A também atriz Jamie Lee Curtis é filha dele, mas passou a maior parte da vida rompida com o pai. Curtis certa vez admitiu que foi um fracasso como pai.
Nos últimos anos, Curtis se dedicava à pintura, e em 1989 vendeu mais de 1 milhão de dólares em obras na vernissage de uma exposição em Los Angeles. Deixa a mulher Jill, 45 anos mais jovem.
No filme Spartacus, Kirk Douglas abraça Jean Simmons e Tony Curtis. Cena memorável, que ficará para sempre em nossa memomória.
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