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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O martelinho da justiça divina e o trabalhador de boa fé

O sr. Theobaldo (o nome é fictício) é um profissional competente, um faz de tudo.
Conserta pias, torneiras, pequenos reparos em hidráulica, elétrica, etc., etc..

O Sr.. Theobaldo é uma pessoa boníssima, honesto, trabalhador, respeitador, emfim, um cidadão decente.

Vez por outra a dona da pensão o chama para esses reparos e sempre cobrou um precinho justo.

Determinado dia uma amiga me solicitou a indicação de um profissional com as características do Sr. Theobaldo e não tive a menor dúvida em indicá-lo.

Fiquei no prejuízo. Hoje foi o último serviço que prestou para mim. Não tornarei a chamá-lo. Será difícil substituí-lo. Ocorreu o milagre da desocupação profissional, como veremos.

Essa minha amiga é uma pessoa boa, não vê maldade nas pessoas, crédula, tanto quanto o Sr. Theobaldo, seguidora de uma religião, dessas que no tempo do Regime Militar não existiam e acabou por catequizar o homem, que entrou de corpo e alma na militância, principalmente após ter alcançado um milagre do seu líder, o qual conseguiu engravidar uma sua parente. Não, não é nada disso que vocês estão pensando, a conjunção carnal ocorreu entre o casal, o líder só providenciou a fecundação milagrosa.

Tenho um amigo, o Comandante Carlos, que sempre diz que gostaria de ver os milagreiros que estão na mídia 36 horas por dia, consertarem um braço ou uma perna quebrados, instantaneamente, aí até ele frequentaria a casa abençoada desses líderes e pagaria o dízimo também.

Pois bem, esse religioso inventou que seus seguidores deveriam comprar "um martelinho da justiça divina", pela módica quantia de R$ 1.000,00 (um mil reais), vendidos por ele, claro.

Pronto, inflacionou a mão-de-obra do mercado, agora, além da elevada carga tributária que os políticos nos impõem impiedosamente, teremos que ajudar os serviçais a adquirirem também o "martelinho da justiça divina".

Estou à procura de um profissional, de preferência ateu e ainda por cima informal, desses que não pagam as várias taxas que os órgãos públicos lhes impõem, sem a contrapartida devida, não é mesmo Cidinho engcanador?

Quem souber de algum, que me envie e.mail, por favor, afinal de contas, meus proventos do INSS já foram engolidos exatamente pela metade, desde que me aposentei.

E o governinho é do trabalhador. Já pensaram se fosse do empregador?

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