Ontem à noite estávamos em um boteco de periferia jogando conversa fora, quando o interlocutor Alemão citou o exemplo do Sr. Doril, deficiente físico, que todos os dias pela manhã sai de sua casa em direção ao centro da cidade, que dista uns três quilômetros, à busca de material reciclável, o qual vende a determinado depósito, que realiza a separação dos objetos servíveis.
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Lembrei ao Alexandre de que certa ocasião, creio que há dois anos, quando fui à estação rodoviária buscar meu amigo Félix que havia chegado, cruzamos com o senhor Doril, que estava justamente a realizar sua tarefa diária e registramos seu tremendo esforço para conseguir cumprir sua rotineira tarefa que se repete a cada 24 horas.
.O Alemão comentou inclusive sobre aquela terceira rodinha que algum benevolente adaptou ao seu carrinho, pois antes, além do esforço para empurrá-lo, ainda tinha que fazer força para mantê-lo distante do chão. Lembrou que após este aperfeiçoamento, o sr. Doril passou a ter enorme dificuldade ao descer a ladeira do bairro, pois como diz o ditado; "para baixo todos os santos ajudam"...
.Enquanto isso, milhões, milhões e milhões de companheiros, sadios, fazem justamente o oposto do sr. Doril.
.O ecoeantigos que é diametralmente oposto à teoria do "almoço grátis", louva o exemplo que o sr. Doril dá, de Pindamonhangaba, para o mundo.
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Bom, seria dispensável dizer que o meu amigo Félix tornou o sr. Doril felicíssimo neste dia, não é mesmo Felão?
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