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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Um pouco da sua história e situação de Hamamatsu

Salve!

Ontem, segunda-feira aqui no Japão, fui conhecer um pouco a cidade de Hamamatsu. Fui de trem, em companhia do meu Genro, o bom e paciente Hanada, que não cansa de me fotografar.

Veja um pouco da sua historia e situação de Hamamatsu, com informações da Internet e minhas.

Hamamatsu é a maior cidade da província (que se chama Shizuoka-Ke(, com mais de 800.000 habitantes. É considerada uma cidade muito internacional para o seu tamanho, devido às grandes populações de brasileiros (quase 19.000), peruanos (quase 3.000), filipinos, indonésios, nepaleses e outros. Hamamatsu tem a maior concentração de luso-falantes per capita do Japão. Por essa razão, acredito, existem inúmeras placas também escritas em português.

A cidade é um importante centro industrial, com sedes de várias empresas como Honda, Yamaha e Kawai Pianos, além de muitas fábricas como as da Sony e Panasonic. Ela é bem conhecida, também, pelas peças automotivas e instrumentos musicais, entre outras coisas, que ali se produzem.

Segundo se diz, Hamamatsu tem sido uma cidade importante desde meados dos anos 1500, quando Ieyasu Tokugawa, um dos shoguns mais importantes para a unificação do país, construiu um castelo em sua área. A rua que segue a noroeste do castelo, a Hime-kaido (Rota Princesa), era então uma rota importante de comércio e um lugar popular para as pessoas da corte desfilarem ou passearem.

Apesar de possuir somente a 15ª maior população do pais, Hamamatsu é a segunda maior cidade do Japão em superfície, devido um processo de anexação ocorrido em 2005, no qual se expandiu engolindo 11 das cidades vizinhas, inclusive a que estou hospedado, Kosai-chi. Como resultado, encontra-se dentro dos limites da cidade uma grande variedade de paisagens: dunas no litoral, montanhas no norte, o rio Tenryuu no leste, os lagos Hamana e Sanaru, até áreas completamente rurais. Existem nas montanhas bairros dos quais leva-se mais de 2 horas para chegar ao centro.

Minhas impressões

O trem em que viajamos, a partir de Washizu era um pouco diferente do ultimo que andei. Mais confortável do que o anterior, pois seus bancos eram duplos, aveludados e permitem que ate quatro pessoas, que desejarem, ficar de frente para conversar.
A estacão foi construída acoplada ao Act City, um centro comercial,um dos maiores do pais, onde esta localizado, entre os vários orgãos oficiais, o Banco do Brasil. E o único arranha-céu da região e é um símbolo da cidade. *lembra, um pouco, as Duas Torres americanas*
O Act City foi desenhado para parecer-se com uma gaita, o que lembra do fato de que Hamamatsu, às vezes é chamada de "cidade de música". O prédio tem um shopping e vários restaurantes, o Hotel Okura , e um jardim e um observatório no 45° andar, de onde dá para ver a cidade inteira, até mesmo as dunas no litoral. Se o tempo estiver excepcionalmente claro, enxerga-se o Monte Fuji. O observatório fica aberto até as 7 da noite. Custa 500 ienes.

Tudo ali e espetacular, em tamanho e requinte. Alem de ser um centro financeiro e um grande arquivo das transacões imobiliárias da região de Shizuoka, possui lojas das marcas mais famosas do mundo. Ali o poder econômico é presente.
Tudo me impressinou. Mas uma das coisas que mais me chamou a atenção foi o fato de existir no centro de uma praça, entre concretos, uma antiga árvore, bem no centro, que está protegida com um enorme alo de ferro, do qual partem inúmeros cabos de aço que se ligam, em todas as direções, ao prédio e seus anexos. Foi me explicado que aquela coleira com seus cabos estavam ali para ganratir que a árvore não sofresse com as possíveis ações de terremotos. Alias, o prédio que abriga o Act City foi construído com alta tecnologia e esta preparado para suportar os mais intensos terremotos. E, se chegar a cair, será como uma implosão.
Caminhei no entorno da estação e fiquei, também, maravilhado com a via principal que faz com que a nossa avenida Paulista fique longe ser atrativa.
Tudo é belo ao longo da avenida, que possui imensas calçadas, decoradas pelos verde. As lojas, os cafés, restaurantes e oflores que estão por toda parte, além de algumas fontes.
Não se vê fios. Todas as instalações são subterrâneas.
Fiquei por cerca de uma hora sentado na calçada de um café, que - diga-se de passagem - era excepcional em qualidade *uma marca internacional*, apreciando o movimento. Vi micro-ônibus e ônibus gigantescos, com portas centrais, além de extraodinarios carros que, para mim, eram de luxo sem iqual. E conforto, então... não é bom nem falar. Dá inveja a qualquer pobretão, como eu!
Depois, caminhei um pouco pelas pequenas ruas que formam o que chamam de antigo centro. Lembrou-me o centro de Paris, pelos tipos de lojas, pela estreiteza das ruas e pelas pequenas colunas nas calçadas que, na verdade, são centrais de manutenção das redes elétricas e hidráulicas. Continuo encantado com o Japao!
Sou grato ao Criador que me permite vivenciar tão belas emoções e compartilhar a vida com pessoas que, antes, só existiam nas minhas imaginações.

Carinhoso abraço, com saudades!

José Paulo

Maravilhoso meu caro José Paulo. Andei trocando as bolas com as fotos, creio seja o adiantado da hora, mas nossos leitores saberão nos compreender.
Muito obrigado e continue, por favor, a nos abrilhantar com sua sabedoria.
Grande abraço.
Sérgio.

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