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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Saudade de Herculândia CXXI

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Olá Sérgio:
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Ainda sobre o Clemente, ao que me consta, ele residia em Herculândia, Pode ser que eu esteja enganado e em algum momento pode ter residido em Juliania. Quem morava em Juliania nesse tempo era o saudoso FRANCISCO RODRIGUES VISCAINO, também nosso parente (primo de meu pai) e pai do falecido Zequinha, que você deve se lembrar, pois teria mais ou menos a nossa idade, e também pai da Da. Cláudia, esposa do Joaquim Freire.
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O CLEMENTE nasceu em Herculândia e aqui morou até mudar-se para Dracena, mudando-se logo em seguida para São Paulo. Quando de sua última vinda a Herculândia, em meados de Setembro ou outubro de 2009, o CLEMENTE nos disse que ele freqüentava o BAR DO GREGÓRIO VISCAINO, também nosso parente, que como você deve se lembrar se situava ao do Cartório do Loló, perto do Posto de seu avô.
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Nessa ocasião o CLEMENTE disse que tinha boas recordações do SANTO TONUS, o nosso artista Jardineiro e que veio a ser foco de nossos comentários no Bloguito, pois ele gostava de jogar Bochas no campo que havia ao fundo do Bar do Gregório e que nessas oportunidades ele costumava tomar uns goles extras e quando ele se exaltava um pouco mais, cantava antigas canções italianas das mesmas que cantava no Front durante a primeira grande Guerra em que lutou como soldado pela Itália.
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Quando isso ocorria, o Gregório pedia para o Clemente levar mais uma dose extra para o SANTO e ele então se acalmava e dava uma cochilada. Evidente que isso deveria ocorrer nos finais de semana porque no decorrer desta, o artista Santo Tônus só tinha tempo para o nosso Jardim.
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Beltran M Gasquez

Incrível Beltran:

Me lembro claramente de todos os citados. O publicitário baino Nizan Guanaes me faz lembrar bem o Joaquim Freire. Sempre que o vejo na mídia a imagem do Joaquim me vem à mente. Quanto ao bar do Gregório, bem, ali era minha praia. Estava sempre lá, apesar de garotão. Ficava horas assistindo aos campeonatos de bocha, onde o senhor Santo Tonus participava ativamente e com suas cantorias. Uma delas dizia mais ou menos assim: "Lá meia nothe em ponto/Passou uno avion/Bie, bie bom/El tiro de canhon." e como você bem relatou, sempre após o expediente de trabalho, quer final de semana, quer no dia a dia, só não me lembro do Clemente.
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Tinha também aquela história de que quando se pedia um sanduiche ao Gregório, este indagava ao freguês, com o dedo indicador fazendo a higiene do nariz, se era de "quecho" ou mortadela, dirimida a dúvida, lá ia metendo a mãozona diretamente nos alimentos. (rs)

Bons tempos meu caro Beltran...

3 comentários:

  1. Amigos,
    Voces dois estão com a corda toda!!! kkkkkkkkk Como é gostoso entrar no bloguito e ver coisas relatos como esse de nossa terra! Passa sempre a vida toda pela fdrente. Quanta saudade, quanta recordação. Essa do sanduche de quecho é de cair da cadeira... Sei e pouco da manhã e o meu dia promete ser muito bom, pois estou gargalhando à bessa.
    Um grande abraço a vocês queridos amigos, que sempre me fazem os dias serem melhores.

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  2. Beltran Marin Gasquez7 de outubro de 2010 às 16:35

    oI sERGIO E SYLVIO:

    Isso mesmo e a pergunta era mais ou menos essa: "Lo quieres de quesso o de mortadela?"

    Abraços
    Beltran

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  3. Beltran Marin Gasquez8 de outubro de 2010 às 08:37

    Ainda sobre o Bar do Gregório, falou-se muito de dois espanhois teimosos que morreram afogados ao mesmo tempo em uma tina d´agua para não pagar a conta, o fato, dizem, é veridico e teria ocorrido no famoso Bar do Gregório, rapaz..

    Beltran

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