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Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.
Pois é Catarina, valho-me da Lei supra para justificar que somente ontem, fotografamos o caminhão REO ano de fabricação 1957 da sua família, citado inicialmente aqui no dia 27 de fevereiro passado.
Demorou um pouco mas recompensou. Estivemos, o meu amigo Félix e eu, com o seu irmão Tadeu e seu sobrinho Marcelo, na Central de Guinchos, muito gentis e solícitos nos foram narrando pedacinhos da história desse valente caminhão, do qual meu saudoso avô era o distribuidor na região da Alta Paulista.
Lembro-me de que representava a CIPRA - Companhia Importadora de Produtos Americanos, situada na Rua Brigadeiro Tobias, na Capital do Estado. Eu a conheci.
Este REO, que segundo lenda conhecida por aqui, já foi objeto de cobiça do grande empresário Camilo Cola, da Empresa de Ônibus Itapemirim, que teria oferecido ao sr. Chico Urutu a fortuna de 100.000 qualquer coisa , não se sabendo qual moeda vigia na época, cuja oferta foi recusada, uma vez que o valor estimativo não se traduzia pelo vil metal, está na família "Chico Urutu" desde o ano de 1970, passou por completa restauração efetuada pelo próprio Tadeu, auxiliado pelo nissei Minoru, o qual conheço e já fez funilaria a um fusquinha 1968 da dona da pensão.
Por incrível que pareça, este valente caminhão, que já reinou absoluto pela rodovia Presidente Dutra, ainda presta serviços pesados ( ônibus, caminhões, carretas) à família Chico Urutu, pois segundo o Tadeu, que o dirige, os jovens Marcelo e Flávio só querem trabalhar com os modernos e confortáveis guinchos.
Que o "Senhor" dê vida longa e muita saúde ao Tadeu, para que o Reozão velho de guerra permaneça a enfeitar a paisagem de Pindamonhangaba e região.
Aproveito o ensejo para agradecer à Catarina que nos propiciou mostrar ao Brasil e ao mundo esta historieta interessante, envio um abraço ao seu maridão ,sargento Mantovani, pertencente à valorosa corporação do Corpo de Bombeiros de São José dos Campos, que por certo deve ser conhecido do meu amigo PM Aragi Bertini, também orgulhoso membro dessa instituição, a quem também vai outro abraço do ecoeantigos e encerro com um C.Q.D. (como queríamos demonstrar).
Abração a todos que frequentam este espaço e também à minha querida Herculândia.
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Sérgio.
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Sergio,
ResponderExcluirÉ muito gostoso ler matéria sobre carros e caminhõs antigos, em que se percebe o carinho que o dono tem pelo veículo. Não é simplesmente mais um, é o carro que êle gosta e preserva.
Parabéns pela reportagem.
Aldo
Se este Reo estiver em Pinda ou próximo, convide o dono para participar de nossos passeios. Será um sucesso, com toa certeza.
Oi, boa tarde, tudo bem com você?:
ResponderExcluirObrigada por ter vindo ver o caminhão Reo e o fotografado, eu vi a reportagem e fiquei emocionada, tenho certeza de que se meu pai estivesse vivo, também iria gostar muito. Meu irmão me falou que vocês estiveram la e que foram muito gentis e simpaticos, ele gostou muito da visita, fico feliz por ter ajudado de alguma forma e também ter contado um pouco da estoria da minha familia junto ao Reo.
Agradeço pelo abraço mandado a mim e ao meu marido, com certeza conhecemos sim o Bertine, ele é um grande amigo nosso e mais uma vez tivemos a certeza de que como esse mundo é mesmo pequeno.
Obrigada mais uma vez, um grande abraço. felicidades e tudo de bom...
Catarina e familia
Gostei muito de relembrar, pois o meu pai tinha um REO Gold Cometa ano 1956, nessa época fazia transporte para o Expresso Universo de São Paulo para Goiânia e conheci pessoalmente a CIPRA em São Paulo, seu nome era Agustinho Afonso Veiga, conhecido como o espanhol.
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