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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

segunda-feira, 7 de março de 2011

As mãos das mulheres...

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Salve, grande Sérgio!
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Espero que tu tenhas um excelente carna
val, junto dos teus!... Com muita alegria e descontração, sem muito samba no pé já que os ossos já não são tão novos!
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Pela falta de
tempo, mas, para não deixar “passar em branco”, estou reencaminhando um “velho” texto para possível publicação, em homenagem às essas sem as quais não vivemos!
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Carinhoso abraço, com saudades!

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José Paulo
As mãos das mulheres...
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Estas dádivas maravilhosas que compõem a Vida e expressam em gestos as belezas do amor. Mãos que são, natural e eternamente, mães! São as primeiras a nos acolher, nos socorrer e a nos alimentar. A limpar nossos corpos e as nossas lágrimas enxugar.
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Oh, mãos benditas! Que guiaram meus primeiros passos, que me ampararam nas quedas e curaram as minhas primeiras feridas. Oh, mãos lindas, que me ergue
ram nos braços. Que me tomaram em seu colo, me elevaram para o alto e me fizeram contemplar o futuro na busca de novos espaços.
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Mãos que purificaram meu corpo e doutrinaram minha alma, sempre com firmeza, mas em forma de carinhos e suaves abraços. Mãos macias, que acariciaram meu rosto, afagaram meus cabelos e embalaram meus sonhos. Mãos que perto da família me seguraram, mas com olhos no futuro, também, para a frente me impulsionaram. Mas que, também, me bateram no corpo, quando fiz as primeiras má-criações. E que, muitas vezes, me arrancaram lágrimas, mas me ensinaram as grandes lições!
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Oh, mãos perfumadas, de pele suave, que as minhas se juntaram e, no afago, delicadamente as primeiras orações me ensinaram. Mãos que fize
ram nascer em minha alma a fé, pois comigo rezaram e, em gestos mágicos, me inspiraram à crença, o respeito e a devoção. Foram elas que me descreveram a esperança e me indicaram as formas da caridade e, entre os homens, à pratica da verdadeira ação.
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Mãos maravilhosas, que muitas vezes me consolaram e, também, meu corpo curaram e me abençoaram.
Mãos que me puniram. Mas, também me perdoaram! Mãos maestrinas, que suavemente me inspiraram.
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Mãos, mãos... Que jamais me abandonaram e, sempre, o bo
m caminho me apontaram! Mãos que me ampararam, mas que me empurraram para o percurso das mais belas histórias. Mãos que beijei, nas súplicas das doces bênçãos, dos carinhos e apoios que solicitei.
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Mãos que eu, também, acariciei. Mas que um dia, com dor no coração, precisei os dedos entrelaçar para, finalmente, cruzá-las sobre o peito na derradeira despedida da última partida. Poré
m, que ainda sinto no rosto, nos dias de desalentos e nas tardes frias de dores sofridas.
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Mãos maravilhosas que, nas noites de sonhos, ainda seguram as minhas e me guiam pelos belos caminhos da vida!
Mãos... Mãos, que por mim jamais serão esquecidas.
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José Paulo – 13 de abril de 2010

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Caro Mestre, não são só os ossos que já não são tão novos assim. A carne também, portanto, a moderação nos carnavais de agora é inevitável. Que o "Patrão" lhe pague toda essa dedicação ao nosso bloguito.
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Grande abraço Mestre.

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