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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Para os mandatários, concessões das Leis, Para os PPP, os rigores das leis

"... e nesse tempo em que as pessoas andam pelas ruas parecendo fardados e marchando duras e insensíveis rua a fora..." Nilda, do meucantin5

Nilda, quanta sabedoria nesta sua construção. Aprendi a não marchar e a observar. Ontem pela manhã quando fui à feira no centro de Pinda, diga-se de passagem, frequentada exclusivamente pelo povão, com poder aquisitivo baixo, {relatei algo no post abaixo} registrei a sequência infra.

Esta é a esquina da estação da EFCJ - Estrada de Ferro Campos do Jordão, em Pindamonhangaba. Quando aquele automóvel, novo ou seminovo, se movimentar por mais dez metros, deparará com um comando da Polícia Militar. Provavelmente passará incólume, pois seu proprietário, no mínimo classe média, tem poder aquisitivo para sua manutenção e documentação adequados.
A mesma sorte não teve este senhor, {antigamente, Negão, hoje, afrodescendente) aparentava ser septuagenário, Variant, creio 1973, possivelmente com alguns probleminhas de manutenção, lotada com toda sua família, quem sabe, vindos de bairro pobre e distante. Também estava sua velhinha, com dificuldade para sair de seu interior. A inspeção rigorosa. Acende o farol, pise no freio, ligue a seta...
Eu, só observando, fotografando de longe com zoom, torcendo pelo companheiro, mas, tudo levou a crer que a coitada da Variant seria recolhida, pois logo veio o malvado do guincho e se posicionou com a plataforma dirigida ao carrinho que, nos parece, será destinado à sucata.
Tudo bem, os inspetores cumpriam com suas missões, uma camaradagenzinha não consta dos códigos de conduta e cumpra-se a lei. Pena que o imediatismo no cumprimento do Código Penal Brasileiro, aos donos do poder, não se faz presente com a mesma presteza e eu fiquei a imaginar a penúria desta família para sua locomoção a partir de agora, sem a velha Variant como objeto facilitador. Sim, porque os preços das passagens de ônibus são proibitivos. Calculem aí, se residirem por exemplo no Araretama, distante seis quilômetros do centro, com cinco pessoas ida e volta, gastariam quase trinta reais. Com o velho carro, menos de cinco.

Doutor Fagundo, como é mesmo o que dizia Blaise Pascal?

“A justiça sem a força é impotente; a força sem a justiça é tirânica. A justiça sem força é contradita, porque sempre há homens maus; a força sem justiça é acusada. É preciso, pois, colocar juntas a justiça e a força; e, para fazê-lo, que aquilo que é justo seja forte, ou aquilo que é forte seja justo.”

É isso?

Um comentário:

  1. Gláucio CCB sjcampos sp26 de dezembro de 2011 às 23:24

    da dó mais veja pelo lado da segurança: vc lá de boa com seu carro superior e tal ralamos pra pagar tudas despesas.... e vem um com um museu deste e perde o freio e soca na sua porta ou trazeira.. causando maiores transtornos etc tal..
    podendo nos quebrar um mebro ou coisa pior..
    oque essa familia iria gastar pra resgatar e refomar essa caixa de tetano melhor comprar um corsinha...2001.... sai mais barato.. abraço

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