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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Assunto: “OTORIDADES” deixem as comadres Sebastianas trabalharem em paz.


Em 21 fev 2012; quarta-feira; às 22,27 horas   BRASIL

Mensagem original
De: Anônimo Atarefado < anonimoatarefado@litoral.com.br >
Para: sergioherculandia@hotmail.com
Assunto: “OTORIDADES” deixem as comadres Sebastianas trabalharem em paz.


Atendendo a recomendação do articulista do vosso blog, passei pelo livro Eclesiastes. Ao ler os 3 primeiros versículos do Cap. I, não consegui furtar-me de fazer a triste comparação:

“Tudo é safadeza (Lá está escrito ilusão)

Safadeza de safadezas, diz o pregador: safadeza de safadezas, tudo é safadeza.

Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?”
Naquela época, nada diferente da que estamos vivendo, o autor do Eclesiastes escreveu durante esse tempo de exploração interna e externa, que não deixava esperanças de futuro melhor para o povo. Num mundo sem horizontes, ele fez um balanço sobre a condição humana, buscando apaixonadamente uma perspectiva de realização.
Atualmente vivemos a mesma exploração interna e externa, que subtrai todas as esperanças de um futuro melhor para o povo. Num mundo sem horizontes, a condição humana é condenada a viver sem uma perspectiva de realização.
Paralelamente essa mesma legião de carentes, tem a ilusão de que um determinado sistema de sociedade que apresenta um paraíso ideal (riqueza, poder, ciência, prazeres, status social, trabalho para enriquecer, etc.), poderá tirá-la da inanição cultural, da anemia econômica gerada pela falta de EDUCAÇÃO, ampla, geral e irrestrita, para que possa ser transformada em legião de cidadãos de primeira categoria. 
Para ensinar os caminhos para realizar a vida e a felicidade, o autor desmonta as ilusões que um determinado sistema de sociedade apresenta como ideal (riqueza, poder, ciência, prazeres, status social, trabalho para enriquecer etc.) e coloca uma pergunta fundamental: «Que proveito tira o homem de todo o trabalho com que se afadiga debaixo do sol?», principalmente se é um trabalho miserável, beirando a escravidão dourada, que não lhe permite ter a dignidade de poder SER, com condições dignas de sobreviver.
 O Eclesiastes ou Coélet denuncia portanto as conseqüências de uma estrutura social injusta. O povo não tem presente, quando é impedido de usufruir do fruto do próprio trabalho. Conseqüentemente, fica sem vida, que lhe foi roubada não por esta ou aquela pessoa, mas por todo um sistema social dependente que, para PRIVILEGIAR UMA MINORIA, acaba espoliando a nação inteira. E aqui, o autor mostra que isso se trata, em primeiro lugar, de um pecado teológico: Deus dá a vida para todos; se ela é roubada, o roubo é um desvio na própria fonte da vida.
Tomo a liberdade de copiar o trecho do artigo ECLESIASTES, publicado no blog, onde o comentarista cita:
É muita coincidência encontrada num escrito tão antigo mas tão presente.
Encerrando: Apesar de todas as vaidades e/ou safadezas, no final tudo vira pó. Ainda não criaram uRna funerária ou caixão para feduntos, com gavetas, permitindo que o cidadão carregue todos os seus bens materiais na hora de ir para a terra do pé-junto, no passinho do jocotó malandro.”



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