Imagem do coraçãobazar e texto enviado pelo José Paulo Ferrari a quem agradecemos.
Fora do perdão não há salvação.
O mundo, por si só, é um plano de expiação e, diante da prova da perfeição, todos nós somos iguais e como irmãos.
Mesmo os assassinos, os políticos corruptos e até mesmos os ladrões.
Se assim não fosse, Nosso Senhor Jesus, o Cristo, não se deixaria sacrificar entre dois ladrões.
Neste vale de lágrimas, o homem pode e deve encontrar a felicidade e a sua própria evolução.
Porém, nada pode realizar se não descobrir o verdadeiro sentido do perdão.
A guerra, a tormenta e a corrupção são, sempre, o fruto da revolta e a ausência da paz no coração.
O homem, como a mulher, pode se tornar qualquer coisa. Mas, para ser efetivamente pai, esposo, filho e também, irmão, tem que se iniciar no mais nobre do sentimento que promove a verdadeira reconciliação.
Se assim não fosse, a existência do próprio homem não teria por que ser diante da punição da primeira transgressão, cometida no princípio da Criação pelo primogênito e grande homem chamado Adão.
Antes de pedir justiça e exigir castigo para qualquer semelhante, é preciso, pois, lembrar que os homens, em razão do pai primordial, são todos irmãos.
E, assim, antes de qualquer execução, todos são dignos da apelação.
Só o justo pode reivindicar justiça e, até mesmo, punição, por que está sempre coroado de Sabedoria e revestido dos princípios da Razão.
Mas qual, entre todos, pode se dizer justo e livre da primeira maldição, aquela imposta no Jardim do Éden, diante do fruto pela transgressão.
É bom saber, antes de qualquer aclamação, reivindicação de castigo e punição, que o perdão tem razão de ser por que todos os homens podem errar e qualquer do seu crime, antes de nascer, tem origem em seu próprio coração e mostra, bem claro, qual a sua verdadeira intenção.
José Paulo Ferrari
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