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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

sábado, 5 de janeiro de 2013

IRENE - MANOEL BANDEIRA


Ontem o Senador chegou  animado aqui no Tugúrio, convidado que fora pelo Dr. Fagundo para um chá filosófico. Tocou a campainha e ao ser atendido pela Shirley, a qual tem as mesmas características de Irene, dedicou-lhe este poema. 
Achei lindo:
- Senador, vamos gravar isso aí.

Obrigadão Afonso. Obrigadão Dr. Fagundo. Abração a vocês.

Um comentário:

  1. RAUL RIBAS
    Autor do texto: Charles Quirino
    “Irene no céu” é uma crônica já que se caracteriza pelo tom humorístico ou crítico, que aborda um tema do passado (discriminação racial) bastante culminante na época. Só para ter uma ideia, a discriminação de raças nesta época era tão grande que era possível presenciar frases do tipo: "Alugam-se quartos. Não se admitem pessoas de cor".
    O tratamento de inferioridade dispensado a uma pessoa ou grupo de pessoas por motivos raciais, religioso, político, entre outros na época era constante. O pobre, o negro, o necessitado, parecia que não tinha lugar privilegiado nas classes sociais, imagine no céu.
    A dialética aplicada pelo autor é simplesmente, a meu ver, um grito de justiça e de lição a favor dos pobres e necessitados. No jogo de palavras do texto, encontramos implícitas ou explicitas as oposições da vida: Preto e o branco, o rico e o pobre, o céu e o inferno, o mal e o bom e o conhecido e o desconhecido. A personagem “Irene” é uma tipologia do tipo de pessoa da comunidade pobre:
    O texto elucida uma verdadeira lição de moral: “Irene” era pobre e preta, mas tinha valores que em muitos ricos e brancos não se encontravam: era boa e bem humorada, era do bem, e por ser tão intima foi bem recebida por São Pedro. Ganhou passagem ao céu.

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