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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal - Feliz Ano Novo 5

Para todos aqueles que são lindos de paz,

Lindos de coração

Lindos de espírito

Lindos de sabedoria

Lindos de inteligência

Lindos de alegria

Lindos que contagiam

Lindos de simpatia

Lindos por agradecer a Deus todos os dias pela sua vida! E lindos por reconhecerem que errou e que serão lindos por perdoarem.

por isso fazemos a seguinte reflexão:

Mais um ano está chegando ao fim. Mas antes do fim de ano, celebramos o Natal. Devemos celebrar o Natal, indiferentes aos argumentos daqueles que insistem em descrever esta data como um evento pagão ou uma sublevação demoníaca contrária ao Cristianismo.

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Sem dúvida existe a pressão do comércio e não somos ingênuos quanto aos elementos do paganismo forçados pela cultura anticristã, tais como as figuras do Papai Noel e seus duendes.

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Para nós, porém, os relatos dos Evangelhos nos transportam para o contexto da Escritura. Não pensamos no Pólo Norte nem em chaminés, mas nos pastores, no anúncio angélico, no casal alojado às pressas em um estábulo e no presépio.

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O Natal contém sempre um chamado à transformação, baseado não em chavões “açucarados” de auto-ajuda, mas no fato da encarnação. A encarnação — Deus feito homem — equivale a um processo maravilhoso. Foi acrescentada ao ser divino, real e historicamente, uma natureza humana.

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Estamos falando de finitude sendo agregada à infinitude, do susceptível à dor e à morte sendo recebidos pela transcendência e eternidade. Deus feito homem não deve ser compreendido como expressão poética ou elaboração que tem por finalidade tocar nossas emoções religiosas, mas como afirmação de um mistério que supera completamente nossa capacidade de compreensão.

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A encarnação é o “sim” de Deus às alegrias e tristezas da vida comum, às belezas, aos aromas, às delícias e também aos sofrimentos humanos. Deus veio ao mundo e, ao fazer isso, assumiu uma natureza humana, dignificou a criação e anunciou um amor inexplicável à raça de Adão.

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É por isso que o Natal evoca mudanças. Ele chama os homens ao arrependimento e fé ao mesmo tempo em que revela o próprio Deus dispondo-se para o “novo”. É literalmente a aurora de um tempo diferenciado; a história jamais será a mesma. Na “plenitude do tempo” Deus enviou seu Filho, “nascido de mulher, nascido sob a lei”.

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Minha oração é para que cada um de vocês experimentem neste natal, da parte de Deus, tudo de “novo” e “bom”. Porque Ele faz “novas todas as coisas.”

Que Deus derrame bênçãos sem medidas na vida de cada um de vocês!

Feliz Natal!

Aguinaldo Schelini

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