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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Mangas, mangas, mangas...Mangas de Pindamonhangaba II

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Preclaro cidadão, zelador das mangas, li seu lamento.
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Sei do seu amor pelas árvores e imagino o quanto lhe agride tais atos.
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Para amenizar sua fúria inaudita, recomendo ler e reler o onipresente artigo Pecados do Subdesenvolvimento Brasileiro, de autoria do emérito Prof. Dr. Afrânio Coutinho - (põe um link para quem desejar reler essa peça ontológica).
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Quanto a sofrida e maltratada mangueira, tenho certeza que ela, parodiando Roberto Pompeu de Toledo, exclamava sem cessar "é @oda e extremamente perigoso ficar exposto à estupidez alheia!".
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Num solilóquio soturno, ela deve se perguntar de qual antro imundo, insalubre, melífico, sairam tantas bocas nervosa, repletas de sofreguidão destruidora e total falta de respeito ao que não lhe pertence. tantas almas penadas, donas de boca
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A falta de cidadania é uma tragédia do cotidiano. (Para não ficar muito chulo, troquei o que tinha escrito!).
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A mangueira, por enquanto, deve dar-se por feliz de não ter sido urinada nem defecada em alto estilo.
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Diante das fotos, é merecido questionar se pelo local passou uma horda de bárbaros enlouquecidos, tudo mastigando e destruindo como praga de gafanhotos. Multidão com "síndrome de bode"!
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Termino por aqui lembrando ilustre candidato no horário eleitoral babujando sua peroração oca, "Tiririca, acho que pior fica ...".
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Há de se ter cuidado, a rampa está bem inclinada e bastante ensebada!

Dr. Fagundo S. d'Oliveira


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