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Por Arlindo Montenegro
Esta civilização, este progresso do crime organizado na intimidade dos que ocupam os postos de poder executivo, legislativo e judiciário, engrossa as fileiras dos que desprezam valores e virtudes condicionantes da evolução humana. A fuga para as drogas e outros vícios infames enche os noticiários com a seqüência de imagens da barbárie e desprezo à vida.
As repetições são diárias como se estivéssemos num beco sem saída, onde o estado ausente mostra a cara da irresponsabilidade, remetendo as soluções para as iniciativas particulares, gravando a população com mais impostos, taxas, juros e comprometimento do trabalho futuro, tudo para pagar o alto custo da máquina burocrática corrompida e os compromissos com os banqueiros internacionais. A segurança dos cidadãos como dever do estado que é pago para isto, tornou-se uma farsa vergonhosa. Os bandidões presos têm mais liberdade que o trabalhador atrás das grades do local onde mora, no trânsito ou andando nas ruas.
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