Desapropriada fazenda que preserva floresta
{...} "Floresta, a senhora fala, é o mato", corrige Divino Rodrigues, um dos sem-terra  acampados nas bordas de uma floresta de 142 km². É uma das poucas áreas com  essas dimensões de vegetação nativa do bioma Amazônia que restam no norte de  Mato Grosso, onde a pecuária domina. Divino conta os dias para o fatiamento do  "mato" da Fazenda Mandaguari em lotes da reforma agrária.
A Mandaguari segue o que diz a lei, que mandou preservar a vegetação nativa em  80% do território das propriedades rurais instaladas no bioma Amazônia. Mas  seguir a regra ambiental estabelecida em 2001, raridade entre os produtores da  região, pesou contra no laudo do Instituto Nacional de Colonização e Reforma  Agrária (Incra).
O instituto classificou o imóvel de "grande propriedade improdutiva" porque não  explorava mais que 20% das terras. "Era um direito adquirido", alega o  superintendente do Incra em Mato Grosso, William Sampaio. De acordo com ele, o  proprietário teria de explorar metade das terras que não estava registrada como  reserva legal na matrícula do imóvel, segundo a lei que vigorava na época do  avanço da fronteira agrícola na região.
 
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sábias palavras do Dr. Carlos Nobre, pesquisador do INPE. Entre este cientista e arruaceiros alcoólicos, nossa Pátria deveria trilhar o caminho da ciência, da lógica,do bom senso, da correção, da honestidade de princípios, entretanto, infelizmente, não é assim que acontece. O certo seria trocar essa área preservada para interessados em crédito carbono e com a verba comprar usinas de pinga e abrigar esses cachaceiros. Pobres futuras gerações, entregues aos cupins humanos.
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