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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

sábado, 27 de março de 2010

O tesouro esquecido


(...) A “Estradinha” como é carinhosamente chamada, representa essencialmente o turismo em Pindamonhangaba e por extensão na região. Implantada no inicio do século passado, completará cem anos de existência em 2.014.

Nos 47 km de trilhos entre a planície e a montanha, aquece o circuito turístico da Mantiqueira.Depois de um ano desativada, a ferrovia voltou a circular com os trens indo de Pinda até Santo Antonio do Pinhal e dali, em baldeação, os passageiros chegam a Campos do Jordão.

A impressão que oferece aos turistas é de certo abandono e falta de investimento do governo estadual, pois está subordinada a Secretaria de Esportes, Lazer e Turismo.

(...) Os representantes do povo questionaram as autoridades citadas “solicitando informarem qual o interesse e o que pretendem fazer para ajudar e conservar a “Jóia Real” que é a EFCJ, visando a implantação de gestão turística e de resultados em atendimentos e metas para o seu desenvolvimento”. Também foram lembrados neste questionamento os parlamentares da região.
(...) Um silêncio paira sobre a situação da “Estradinha” e de difícil compreensão. Fosse em outros paises, notadamente na Europa e na América, os planos já seriam transformados em ações na restauração da ferrovia, pelas características excepcionais de motivar e dinamizar o “Circuito Mantiqueira”. Sabe-se que alguns processos estão em tramitação envolvendo antigas gestões e que a Justiça ainda se pronunciará a respeito. Ora, toda essa celeuma é sintoma da pouca seriedade do governo paulista em modernizar o valoroso patrimônio que os antepassados legaram para as novas gerações.

Algo necessita ser feito, mas estamos carentes de forças vivas no governo paulista para “pegar o boi à unha” na expressão popular e corrigir os rumos da ferrovia. Redimensionada para a atividade ligada ao turismo, já chegou a atender em um só ano em torno de 430 mil passageiros, recebendo turistas de todo o território nacional e também dos Estados Unidos, Austrália, Canadá, Suécia, Japão, etc. Porém, nos dias atuais tudo é moroso pela falta de investimento e de respaldo político, portanto de interesse dos governos paulistas do PSDB e seus aliados.
(...) Quando o Brasil se agiganta com o projeto do TVA – Trem de Alta Velocidade – que deverá cruzar a região, estamos nós valeparaibanos apequenados com uso da tecnologia do século passado, mas com a exuberância turística do trajeto que poderia ser exemplo. Como nós brasileiros estamos atrasados e sem lideranças! Tanto para ser feito e tão pouco trabalhado. Gestões que deixam a desejar, pois nos últimos anos cinco diretores passaram pelo comando da ferrovia com propostas evasivas sobre o futuro e as intenções propostas. A crise é de homens. De gestores. De falta de investimentos. De respeito ao patrimônio público. De responsabilidade no trato do turismo regional. Duas competições internacionais vão ocorrer no Brasil: a Copa de Futebol e as Olimpíadas. O que o Vale do Paraíba tem a oferecer aos milhares de turistas que transitarão entre o Rio de Janeiro e São Paulo? A Estrada de Ferro de Campos do Jordão é tão importante como o bondinho do Pão de Açúcar.

(...) Sabe-se que alguns processos estão em tramitação envolvendo antigas gestões e que a Justiça ainda se pronunciará a respeito.

Um comentário:

  1. Muito boa esta reportagem.
    Aproveito o momento para perguntar, onde está esta locomotiva maria fumaça, chamada Baronesa, que até pouco tempo circulava entre Pindamonhangaba e o Clube de Campo Piracuama.
    Será que o blog poderia me responder?
    grato.

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