Mãos que são, natural e eternamente, mães!
São as primeiras a nos acolher. A nos alimentar, a limpar nossos corpos e enxugar nossas lágrimas.
Oh, mãos benditas!
Que guiaram meus primeiros passos, que me levantaram dos vários tombos e curaram as minhas primeiras feridas.
Oh, mãos lindas, que me ergueram nos braços, me tomaram em seu colo, me elevaram para o alto e me fizeram contemplar o espaço.
Mãos que purificaram meu corpo e doutrinaram minha alma, sempre segurando os meus braços.
Oh, mãos perfumadas, de pele suave e calor inesquecível.
Mãos macias, que acariciaram meu rosto e afagaram meus cabelos.
Mas, também, me bateram no corpo, quando fiz as primeiras más-criações e me ensinaram as lições!
Mãos maravilhosas, que muitas vezes me consolaram e, também, me curaram e me abençoaram.
Mãos que me puniram, mas também me perdoaram!
Mãos maestrinas, que suavemente me inspiraram.
Mãos, mãos... que jamais me abandonam e, sempre, o bom caminho me apontam!
Mãos que me ampararam, mas que me empurraram para o caminho da minha própria história.
Mãos que beijei, nas súplicas das doces bênçãos, dos carinhos e apoios que solicitei.
Mãos que, também eu, acariciei e, com dor no coração, um dia entrelacei os dedos para cruzá-las sobre o peito na derradeira despedida que só teve ida.
Mãos... mãos, jamais esquecidas.
E que ainda sinto no rosto e, nas noites de sonhos, ainda seguram as minhas e me guiam!
Os nossos melhores agradecimentos ao grande José Paulo Ferrari por prestigiar nosso bloguito com suas crônicas maravilhosas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário