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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

As mãos das mulheres...


Estas dádivas maravilhosas que compõem a Vida e expressam em gestos as belezas das artes.

Mãos que são, natural e eternamente, mães!

São as primeiras a nos acolher. A nos alimentar, a limpar nossos corpos e enxugar nossas lágrimas.

Oh, mãos benditas!

Que guiaram meus primeiros passos, que me levantaram dos vários tombos e curaram as minhas primeiras feridas.

Oh, mãos lindas, que me ergueram nos braços, me tomaram em seu colo, me elevaram para o alto e me fizeram contemplar o espaço.

Mãos que purificaram meu corpo e doutrinaram minha alma, sempre segurando os meus braços.

Oh, mãos perfumadas, de pele suave e calor inesquecível.

Mãos macias, que acariciaram meu rosto e afagaram meus cabelos.

Mas, também, me bateram no corpo, quando fiz as primeiras más-criações e me ensinaram as lições!

Mãos maravilhosas, que muitas vezes me consolaram e, também, me curaram e me abençoaram.

Mãos que me puniram, mas também me perdoaram!

Mãos maestrinas, que suavemente me inspiraram.

Mãos, mãos... que jamais me abandonam e, sempre, o bom caminho me apontam!

Mãos que me ampararam, mas que me empurraram para o caminho da minha própria história.

Mãos que beijei, nas súplicas das doces bênçãos, dos carinhos e apoios que solicitei.

Mãos que, também eu, acariciei e, com dor no coração, um dia entrelacei os dedos para cruzá-las sobre o peito na derradeira despedida que só teve ida.

Mãos... mãos, jamais esquecidas.

E que ainda sinto no rosto e, nas noites de sonhos, ainda seguram as minhas e me guiam!

José Paulo Ferrari – 13 de abril de 2010




Os nossos melhores agradecimentos ao grande José Paulo Ferrari por prestigiar nosso bloguito com suas crônicas maravilhosas.

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