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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

sábado, 3 de abril de 2010

Saudade de Herculândia LXI

Sérgio, Boa Tarde:
( Apenas personal. Chique sô, Ingreis)
1) Eu é que agradeço à você pelo primoroso trabalho na foto que valorizou sobremaneira a narrativa. Meu caro, você não só tem conhecimentos zoonáticos; vc é mais do que isso, você é um especialista em ZOOMTECNIA (quase deu Zootecnia), o dono do pedaço em Zoom mais câmeras digitais com informatização e todos temos muito a aprender com você nessa matéria;

2) Quanto ao Carlito que atualmente se encontra na orla costeira, na região próxima a linha divisória entre o Norte e o Nordeste (NATAL), estimo muito que ele fique feliz com essa foto embora acredite que ele ficaria muito mais se contássemos com uma foto nossa na Jabiraca ou no Latão como a gente também chamava o nosso inesquecível meio de locomoção automotiva escolar. Se vc se comunicar com ele, mande-lhe um abraço meu;

3) Sim a professora Da. Virginia trabalhou também no Cartório do Loló e pouco depois foi para Mauá onde acabou ficando como titular daquele Cartório;

4) Realmente, aquele pessoalzinho todo (não sei eu – sou suspeito para falar de mim), todos indistintamente foram trabalhadores e honrados (Obrigado no que me diz respeito), assim como também a nossa turma da Jabiraca de meados dos anos 50. Todos igualmente honrados e trabalhadores. Por Sinal, não sei de um sequer que tenha ocupado um cargo público ou um mandato eletivo lá (com) em Brasília. Com isso também não quero dizer que não existam exceções à quase regra. Existem sim, e Várias.

5) A PESCOCINHO. Adorei a narrativa do J Silvio. Abordou com maestria o fato em si como ocorrido e também o âmago da personalidade ou a alma da Pescocinho, essa figura feminina impar na nossa história. Eu me lembro bem dela, pois tenho Data de Nascimento mais antiga (DNA antigo como diz o Absalão) que o J. Silvio e realmente ela era uma mulher de pequena estatura e meio sisuda; de vontade pétrea embora de aparência frágil, mas que defendia com todas as forças aquilo que considerava como princípios éticos e ideais. Naquele episódio narrado pelo J Silvio, ela levava lambada após lambada, reerguendo-se seguidas vezes e prosseguindo em seu desiderato até as coisas esquentarem de vez. Por falar no J Silvio, também me lembro dele ainda bem jovenzinho, quando comprei o escritório do Avô dele – o saudoso e inesquecível Aristides Rodrigues Simões no ano de 1960 e pouco depois o vi estudando informática (sistema binário deveria ser naquele tempo) e pelo que dele também sei, teria prestado seus serviços no desenvolvimento da informatização do Bradesco. Também conheci pessoalmente o Silvio Pinto seu pai, por sinal muito amigo de minha família, especialmente de meu pai e meu tio Felipe. O seu avo paterno era médico, quiçá o primeiro a prestar seus serviços em Herculândia e particularmente à minha família.

6) DA minha ida de moto até aí. Tenho duas promessas que espero ver cumpridas. Uma mais antiga é ir até Mauá de motocicleta, onde mora e trabalha o Absalão (embora ele a exemplo de minha família tenha me dado um puxão de orelhas por esse meio de locomoção) e outra mais recente é ir até você em Guará; Há pouco mais de duas semanas, quando estive em São Paulo de motocicleta, quase cumpri uma das promessas, não fosse o tempo chuvoso que se desenhou logo pela manhã de sábado como você poderá ver das fotos que te mando para sua apreciação no anexo. Uma delas, após contornar a Paulista, aguardando o semáforo abrir para atravessa-la na confluência com a Vergueiro e tomar a alça de acesso à 23 de maio e na seqüência, o buraco do Ademar, a Tiradentes, Marginal Tiete e Dutra até Guarulhos na casa de meu irmão José que um dia disse que se eu chegasse lá de motocicleta, me receberia com um cabo de vassoura na mão. Curioso, não vi o cabo de vassoura. Lá chegando o tempo desabou e fiquei só na vontade de esticar o passeio. Na foto, note o contagiro nos tranqüilos 1.500 giros aguardando o semáforo abrir, o velocímetro digital no Zero a hora às 7:30 da manhã, ainda escuro pelo mau tempo. Tirei a foto e nem fui assaltado. Mais adrenalina que isso, só pilotando um jatinho em vôo rasante em plena Paulista.

Até mais ver Sérgio e muito obrigado por incluir-me no rol dos trabalhadores honrados.Voce também o é.

Abraços

Beltran Marin Gasquez

P. S. – O escrito acima é pessoal para você e a exceção do relato do J Silvio nada mais há de maior interesse para o Blog, penso.
Pensou mal, meu caro amigo Beltran. Este seu relato é histórico e interessa a todos os herculandenses.
Obrigado, abração e boa Páscoa.

4 comentários:

  1. Caríssimo Beltran,
    Você foi um trabalhador muitíssimo valoroso e um colaborador inestimável no escritório do Vô Aristides. Ele o tinha na mais alta consideração e se referia a você com muito carinho e admiração. Passou isso para nossa família que, não por coincidência sempre o admirou um tantão!
    Antes dele vender o escritório a você ele tinha a grande preocupação na continuidade, com toda aquela questão do atendimento aos clientes e do rigoroso cumprimento das normas e práticas contábeis. Com você na condução do escritório, pode ter a mais absoluta certeza que a passagem do bastão foi mais do que uma simples venda de um negócio, foi a paz de espírito com que ele sempre sonhara. Estava ali materializada. Seus olhos brilhavam quando ele falava em você. Tinha muito orgulho de ter, de alguma forma, contribuído para com a sua formação. Como você bem disse ele foi um homem inesquecível sob todos os aspectos. Aprendi muito com ele sobre valores morais e éticos, o respeito às pessoas, à família e à condução de uma vida profissional.
    Um grande e afetuoso abraço a você e à sua família.
    J. Sylvio

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  2. Complementando:
    A foto do tanque é sem dúvida no Posto Rodoserv Star na Castello Branco. Não sei quantos dias permaneceu por lá, mas ao reabastecer meu carro voltando da fazenda, ele estava lá, sendo fotografado por várias pessoas. Talvez uma deleas fosse você. Pena não nos termos encontrado. Será que nos reconheceríamos? Aproveito a oportunidade para enviar, através de você ujm grande e saudoso abraço ao seu irmão José. Grande pessoa, aliás, como todos de sua família.
    J.Sylvio

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  3. Beltran Marin Gasquez28 de abril de 2010 às 10:18

    Meu Carissimo José Silvio:

    Somente agora, após o incidente de saude porque passei, é que pude ter acesso ao seu comentário supra e suas palavras me deixaram profundamente emocionado e me remetem àqueles tempos em que convivi eu e o Toshio, com o seu Avo Aristides e foi ele quem me iniciou na carreira de Contabilista e que eu como ele também tinhamos orgulho de ser chamados de Guarda-livros e foi com ele tambem que aprendi não somente a parte pratica da carreira recem abraçada como também e principalmente a ética e a honradez profissional que sempre procurei seguir espelhando-me nele, simbolo da dignidade, honradez e profissionalismo. Retribuo também o abraço de meu irmão José que também vez ou outra comentou da amizade existente entre voces.

    Um forte abraço

    Beltran Marin Gasquez

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  4. Caro Beltran,
    Que bom ter notícias positivas sobre você e sua recuperação. Serjão e Eduardo me mantiveram ligado nas notícias e, dia a dia, sabia de seu estado. Tive um enfartre em Buaenos Aires em agosto de 2003 e sei bem como a coisa funciona!
    Fui prontamente atendido e, segundo o cardiologista de lá, nasci novamente em Buenos Aires e portanto também deveria ser considerado argentino. Eu simplemente respondi a ele: Aqui né? Aqui né? Masa nem por um Cara..... Ele riu mujito (sua ma~e é brasileira) e contra-argumentou: Medio argentino, solo mitad...
    Esta no meu livro que será lançado no segundo semestre deste ano: "Os dinossauros são eternos".
    Abraço em você, sua familia e um especial no "Zé Marin".

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