Lembro-me perfeitamente de uma história que li em um livrinho escolar ou cartilha, no tempo de minha infância, na escola pública Grupo Escolar do Distrito de Ibirapuera, hoje, Inúbia Paulista.
Infelizmente não me recordo do nome do livro. A ilustração era composta por uma árvore, um passarinho morto no chão e um moleque com seu estilingue nas mãos, com semblante triste.
A redação discorria sobre a consciência pesada do infeliz garoto que ficava a imaginar que os filhotes do passarinho morto também morreriam, pois sua mãe, que estava à procura de alimento, jamais retornaria ao ninho, estava estendida ao chão, já sem vida.
Esta fábula está latente em minha memória há mais de sessenta anos e por consequência, nunca matei um passarinho, ao contrário, tento protegê-los, alimentá-los...
As escolas de antigamente formavam cidadãos, tinham programação consistente, incutiam valores de cidadania e a consequência notava-se no comportamento dos adultos.
Infelizmente o que vemos hoje é justamente o contrário. Chegam ao ponto de sexualizarem a garotada de nove anos, como bem demonstra o vídeo abaixo. Sexo é ótimo e gostamos, entretanto, tem seu tempo certo. Nove anos não, né gente?
O pior é que o nosso povo aplaude os governantes que instituíram tal inversão de valores e a consequência está nas ruas. Tomem violência, como demonstra o assassinômetro na barra lateral. --->
Só lembrando Casemiro de Abreu, com o saudoso Paulo Autran:
E abaixo o triste vídeo:
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