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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Bauru; Árvores: tombar para deixá-las em pé


Elas estão espalhadas por diversos bairros da cidade, são belas, raras, imponentes e podem te colocar na cadeia.

Ficou preocupado? Pois saiba que elas são protegidas por lei e não podem ser reconhecidas facilmente, já que não possuem identificação.

Mas não se assuste.A descrição acima não se refere à algo ruim ou perigoso, mas sim às 197 árvores tombadas pelo patrimônio histórico municipal de Bauru.

E é justamente por serem belos, raros e terem grande valor histórico para a cidade que estes exemplares de diferentes espécies foram declarados imunes ao corte. Desta forma, quem for pego arrancando ou danificando qualquer uma destas árvores responde por crime ambiental e pode ficar “no xilindró” por até um ano.Transformar uma árvore em parte do patrimônio de uma cidade tornou-se possível em 1965, com a lei federal que criou o código florestal. Porém, durante os 28 anos seguintes as árvores de importância histórica para Bauru ainda tinham de contar com a própria sorte e com o bom senso dos munícipes e das empreiteiras para ficarem em pé. Nas terras daBauru Coração de São Paulo o tombamento como forma de proteção ambiental começou efetivamente a ser praticado apenas em 1993.

Para o secretário municipal do Meio Ambiente, Valcirlei Gonçalves, ainda há tempo hábil para tirar o atraso. Ele aponta que o tombamento é uma ferramenta essencial para a preservação de espécies raras e históricas, além de contribuir com a educação ambiental.
“Muitas árvores contam a história do município, são parte da vida de Bauru. Outras são raras. Ao preservá-las, podemos estudá-las melhor, descobrir suas características, como perpetuá-las e porque foram extintas. Desta forma, a triste história de derrubadas de árvores não vai se repetir”, explica Valcirlei.

Os resultados dos tombamentos aplicados no município são exuberantes e estão visíveis para quem quiser conferir. Um caso clássico é o da bela copaíba localizada na avenida Getúlio Vargas e que se tornou um dos cartões postais da cidade.

Em 2001, por muito pouco a árvore não foi tombada, no mal sentido, pela obra que realizou o prolongamento da via. A derrubada só não aconteceu porque a sociedade se organizou pedindo a proteção legal da árvore.
A mangueira localizada na quadra 11 da avenida Comendador José da Silva Martha é outro exemplo de sobrevivência. Ela foi tombada patrimônio histórico municipal em 21 de junho de 2007 e é símbolo de resistência para o município, já que muitas árvores da espécie localizadas na mesma via foram impiedosamente assassinadas em nome do progresso.
>--------> AQUI toda a matéria do Jornal da Cidade de Bauru, porém, sem as ilustrações.Olá amigo Sílvio de Oliveira;
É gratificante saber que da distante Bauru, temos um amigo como você, cujas qualidades já ressaltamos AQUI no bloguito no dia 19 de junho de 2010, quando falamos sobre a criação da "Revoada Vicentina" e, sabedor da nossa preocupação com o meio ambiente, ao ler consistente matéria de quatro páginas no Jornal da Cidade de Bauru, se deslocou até a agência dos corrêios para nos enviá-la.
Muito obrigado prezado Sílvio e aproveitamos o ensejo para reforçar o covite de nos visitar, quando da sua próxima vinda a Aparecida do Norte, onde com certa frequência vem dedicar orações.
Grande abraço Sílvio e que o Senhor o continue iluminando.
Sérgio.

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