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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ary Barreira Carrinho, saudoso Mestre, EDUCADOR por excelência

Sérgio, parabenizo-o pelo seu artigo falando sobre Ary Barreira Carrinho, seu antigo e saudoso Mestre em Inúbia Paulista.

Felizes os que tiveram um Mestre que possa ser lembrado com carinho e como exemplo de cidadão.

Ao mantermos nossa tertúlia, notei de sua parte uma imensa preocupação, com relação à possibilidade de ter ofendido os professores, quando se referiu ao lastimável estado em que se encontra nossa Educação.

Veja bem, os Professores e as Professoras, enquanto Agentes da Educação, estão jungidos, atrelados, manietados diante do que lhes é imposto e exigido pelo Estado.

Como?

Lembre-se que toda Pedagogia postula uma Filosofia.

Quem tem o poder de determinar essa Filosofia Educacional é o Estado, através das diretrizes que são transmitidas pela Secretaria da Educação.

Aos Agentes da Educação cabe apenas a obrigação e o dever de cumprir o que lhe é imposto pelo Estado. Dessa forma, através dos atos pedagógicos, os Agentes materializam a filosofia educacional estabelecida pelo Estado. Mesmo não apreciando alguns aspectos do que foi determinado, pouco resta fazer em termos de discordar.

Os Agentes da Educação não têm o poder nem a autonomia de desviar do que foi estabelecido e determinado.

Diante de tudo o que estamos presenciando, é imprescindível questionar junto aos órgãos diretores, à luz das diretrizes baixadas, o que se pretende obter dos educandos ao término da sua jornada escolar.

Por mais que os Agentes da Educação, aqueles que operacionalizam o conteúdo da Filosofia Educacional, se esforcem, façam das tripas o coração, é muito difícil, senão impossível, tirar água da pedra.

Fica a pergunta que não quer calar: “O que se pretende com o que ai está? O que se esconde por trás do que somos obrigados a assistir? Onde vamos chegar? O céu é o limite?”.

Os Agentes da Educação enfrentam uma luta desleal. Os veículos de comunicações, as mídias em geral, têm recursos e poderes infinitamente maiores do que aqueles que lhes são fornecidos para operacionalizar as Diretrizes Educacionais.

Fique tranquilo. Os bons professores e professoras entenderão sua ponderação. Tenho certeza de que eles no seu dia-a-dia, cumprem a orientação do meu antigo Diretor, Sr. Itamar Gil Moeller, que sempre repetia para seus professores:

“Quem dá tudo que tem, não fica devendo nada”. Façam tudo que estiver ao alcance de vocês e tenham a consciência tranquila do dever cumprido.

Atenciosamente

Dr. Fagundo S. d’Oliveira

Um comentário:

  1. Sérgio, adorei o post!
    Muito obrigada!
    Esse final de semana vou procurar nos guardados a foto da escola.
    Compartilhei o blog no meu Facebook. Quero que alunos e amigos visitem o blog.
    Grande abraço.
    Stela Maris

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