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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O Portal e a arte da levitação

Saudações meu bom e querido irmão.
Feliz em poder compartilhar contigo que meu curso de Pós em Cuidados Integrativos entra, agora, em seu último trimestre. Vou mergulhar nas artes terapêuticas orientais....Você sabe, yoga, meditação Budista, Zen, Taoísta, respiração, Shiatsu e por ai vai!

E anuncio, também, que muito em breve farei parte de um grupo de voluntários de um Projeto Comunitário na Capital, através da própria Universidade, para levar até os mais necessitados um pouco do Cuidar.

Confesso que estou um pouco ansioso. Pois, como Paulo e Thiago, acredito que Saber, sem Ações, são obras mortas!...Anseio, pois, em realizá-las!

Aproveito para te encaminhar um pequeno texto que a poucos momentos ousei escrever. Que ele seja alvo de sua reflexão e, se julgar conveniente, quem sabe até mesmo ele publicar!

Carinhoso abraço, com saudades!

José Paulo

O Portal e a arte da levitação

Em algum lugar, existe um portal esperando por nós. Será a nossa “grande passagem”, após o longo percurso de nossas vidas, de nossas existências.
Ele deverá nos levar para a outra dimensão, outra realidade, fruto de nossas próprias ações.
Sua passagem, sua ultrapassagem, poderá ser suave, intensa, dolorosa ou imensamente feliz. 
Este momento poderá ser rápido ou eternamente demorado. 
Ele é diferente para cada um de nós.
Tudo depende, também, das “chaves” que possuirmos. Elas serão como nossas licenças, nossas passagens. Pois, ele se apresentará com um segredo especial e foi construído com partículas de nosso amor e soldados com a força de nossas paixões. Não do amor passional, nem sequer das quimeras de nossos desejos, mas do nosso Amor Incondicional.
Quando partimos, em busca de nós, logo nos tornamos peregrinos. Solitários e nus na via em que nos dispusemos a percorrer. Mas, chegará à hora de retornar e, pelo portal, solitários também teremos que novamente passar. 
Só que agora, nas costas teremos um grande saco a carregar. E, nele, entre outros objetos para nós preciosos, guardados estão às chaves deste mesmo enigmático lugar...!
Como procurá-las, sem os objetos e o próprio saco no chão depositar?
Talvez, tenha sido preciso, em nossa caminhada, entre tantas outras coisas, também aprendido fazer levitar...! 
Ter tornado suave, leve, cada coisa que algum dia e em algum lugar foi para cada um de nós muito pesado, difícil de carregar. Além, é certo, de certas coisas também saber abandonar..., renunciar.
Portanto, é bom se preparar. O portal pode estar logo ali, a nos esperar! 
E nosso saco pesado, ainda farto de coisas que já não devíamos mais carregar!
Se por acaso, seus pés já estão a tocar as pedras desta longa estrada que a ele nos conduz, se apresse em meditar e cuide em aprender, rapidamente, as coisas saber fazer levitar.

José Paulo Ferrari – 17 de abril de 2012 – Outono

(desconheço o autor da belíssima foto que ilustra o texto)


Saudações meu bom e querido irmão.


"Aproveito para te encaminhar um pequeno texto que a poucos momentos ousei escrever. Que ele seja alvo de sua reflexão e, se julgar conveniente, quem sabe até mesmo ele publicar!"

O grande Mestre, sempre modesto.  Não imagina o meu contentamento cada vez que o nosso bloguito recebe suas maravilhosas ponderações. Este é um privilégio para poucos blogueiros. Fui agraciado. O "Senhor" enviou um mensageiro até Pindamonhangaba, o qual meio perdido, sem rumo, correndo daqui, para lá e parece-me, ainda não encontrou seu destino, apesar de todas as oportunidades concedidas por homens de bem que aqui permanecem, levou-me à presença de vocês, no dia 28 de setembro de 2008, no auditório da FAPI - Faculdade de Pindamonhangaba, ocasião em que tive a inspiração de escrever a crônica, que por sinal, emocionou o outro Mestre Geraldo Tadeu, "O Omelete do Major Brigadeiro." http://www.performanceempresarial.com/eventosclipp.html

Mestre José Paulo Ferrari, fico feliz por você por esta nova empreitada, colocando em prática, como diz;

"Confesso que estou um pouco ansioso. Pois, como Paulo e Thiago, acredito que Saber, sem Ações, são obras mortas!...Anseio, pois, em realizá-las!"

Muito obrigado meu amigo por aturar-me, mesmo conhecendo minhas fraquezas, imperfeições, erros...

Que o "Senhor" o continue iluminando para o todo e sempre e transmita um abração ao Brigadeiro, aquele do omelete.(rs)

Um comentário:

  1. Meu caro e bom Sérgio!

    A saudade se faz presente em meu coração. Para aliviá-las, leio seus textos, suas crônicas e reflito sobre suas indagações. É muito bom contemplar almas contestadoras, que se rebelam, de uma forma ou outra, contra as injustiças sociais. Talvez, elas façam coisas que gostaríamos de fazer, mas muitas vezes nos sentimos incapazes.
    Sérgio, meu querido, agraciado sou eu, por ter a Natureza me conduzido a Pindamonhangaba naquela inesquecível noite, quando nossa amizade floresceu!
    Nasci sobre um colchão de palhas de milho, colhido pelas mãos de uma negra-velha que, além de parteira, era a maior benzedeira da região. Como todos, nasci nu e neste mundo fui acolhido por inúmeras mãos e ainda sou, todos os dias. Portanto, meu caro irmão, quando apertei tua mão, entre outras daquela reunião, a energia da amizade fluiu. E, assim, nasceu o respeito, a admiração!
    Assim, se tem alguém aqui que deve gratidão sentir, este "joão-ninguém" sou eu, pois encontrei abrigo em seu coração!..Obrigado por tudo, inclusive pelas orações!
    José Paulo

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