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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

domingo, 9 de maio de 2010

Homenagem às Mães III


As mãos das mulheres...

Estas dádivas maravilhosas que compõem a Vida e expressam em gestos as belezas das artes.


Mãos que são, natural e eternamente, mães!


São as primeiras a nos acolher e a nos alimentar.


A limpar nossos corpos e as nossas lágrimas enxugar.


Oh, mãos benditas!


Que guiaram meus primeiros passos, que me ampararam nas quedas e curaram as minhas primeiras feridas.


Oh, mãos lindas, que me ergueram nos braços.


Que me tomaram em seu colo, me elevaram para o alto e me fizeram contemplar o futuro na busca de novos espaços.


Mãos que purificaram meu corpo e doutrinaram minha alma, sempre com firmeza, mas em forma de carinhos e suaves abraços.


Mãos macias, que acariciaram meu rosto, afagaram meus cabelos.


Mãos que perto da família me seguraram, mas com olhos no futuro, também, me impulsionaram pelos dedos.


Mas que, também, me bateram no corpo, quando fiz as primeiras má-criações.


E que, muitas vezes, me arrancaram lágrimas, mas me ensinaram as grandes lições!


Oh, mãos perfumadas, de pele suave, que as minhas se juntaram e, no afago, delicadamente as primeiras orações me ensinaram.


Mãos que fizeram nascer em mim à fé, pois comigo rezaram e, em gestos mágicos, me inspiraram à crença, o respeito e a devoção.


Foram elas que me descreveram a esperança e me indicaram as formas da caridade e, entre os homens, a da verdadeira ação.


Mãos maravilhosas, que muitas vezes me consolaram e, também, me curaram e me abençoaram.


Mãos que me puniram. Mas, também me perdoaram!


Mãos maestrinas, que suavemente me inspiraram.


Mãos, mãos... Que jamais me abandonaram e, sempre, o bom caminho me apontaram!


Mãos que me ampararam, mas que me empurraram para o percurso das mais belas histórias.


Mãos que beijei, nas súplicas das doces bênçãos, dos carinhos e apoios que solicitei.


Mãos que eu, também, acariciei.


Mas que um dia, com dor no coração, precisei os dedos entrelaçar para, finalmente, cruzá-las sobre o peito na derradeira despedida da última partida.


Porém, que ainda sinto no rosto, nos dias de desalentos e nas tardes sofridas.


Mãos maravilhosas que, nas noites de sonhos, ainda seguram as minhas e me guiam pelos caminhos da vida!


Mãos... Mãos, jamais esquecidas.


José Paulo – 13 de abril de 2010

José Paulo, querido amigo, mais uma vez muito obrigado pela lembrança ao nosso bloguito. Grande abraço.

Sérgio.

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