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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

terça-feira, 27 de março de 2012

REFLEXÃO

(GeraldoMiguel)

26/03/12

Relendo a história de alguns dos maiores empresários do mundo, deparei com um texto do americano David Rockefeller, quando uma de suas empresas foi à falência: “Não me deixo abalar com um desastre. Estou vivo; é o que importa. Para me reerguer preciso de talentos   que se mostrem comprometidos com os meus ideais. Me dêem talentos que reconstruo tudo de novo, e melhor, uma vez que máquinas eu mando buscar na Alemanha, mas talentos não se encontram para comprar. Eles se fazem, acreditam em si mesmos, buscam oportunidades por si e para si, se sentem co-responsáveis pela construção de uma empresa vencedora, pois eles são a própria essência da habilidade de vencer no negócio a que se dedicam...

Colaboradores são, compreensivamente, pilares que encantam, sustentam e perpetuam a ‘frágil’ engrenagem que viabiliza uma Empresa: o cliente e suas rápidas mudanças de interesse. Mas precisam ser competentes, comprometidos, dispostos a mudanças pessoais.
Como escreveu o incomparável poeta clássico Luis Vaz de Camões: “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Muda-se o ser, muda-se a confiança. Todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades”.
Nesse avançar desproporcional da tecnologia e das opções modernas, os clientes também mudaram  suas exigências, seus conhecimentos e suas atitudes. Não é mais um simples receptor. O consumidor se redireciona num simples aceno persuasivo dos concorrentes.        O mercado mudou suas lições; o ser humano mudou seus valores, critérios e confiança em outros seres humanos.  A lei da sobrevivência  tritura os pregadores da acomodação, exige profissionais habilidosos – talvez semelhantes àqueles procurados por Rockefeller, na década de 1950...
Assisto, perplexo, a inúmeras empresas que têm ido à bancarrota, por falta de  compreensão de que o mundo dos negócios oferece excelentes oportunidades, mas as pessoas têm que correr atrás, identificar e ter consciência da dimensão da própria capacidadepoder e empenho para alcançar essas oportunidades. Mercearias (ou Armarinhos à antiga – aquelas em que o dono ficava pitando um cigarro de palha esperando à porta a chegada de clientes com caderneta para comprar fiado e pagar no final do mês – desapareceram faz tempo... Hoje os verbos imperativos são: sentir, criar, buscar, cativar, ganhar, manter e permanecer atento às idiossincrasias do mundo e dos clientes, e, se necessário, atualizar-se, mudar, até o fim do tempo em que for concedido a cada um viver sobre a Terra...

Talvez esse alerta reflita a premissa de que uma empresa não se garante com a simples e questionável gestão dos negócios atualmente praticada por diversas empresas. Há de se refletir sobre atitudes e sistemas de gestão e mudar, e mudar, e mudar de novo.  
Aqueles que trazem maiores lucros (talentosos e argutos) devem ser publicamente reconhecidos e servir de espelho aos céticos e mal posicionados em suas ambições individuais, pois não servem para desobstruir as imensas,  sofisticadas e  dilacerantes muralhas dos desafios do mundo atual.
Espero que a minha reflexão seja de utilidade.



Muito obrigado prezado Gêmiguel por mais esta reflexão que enobrece o bloguito. 
Grande abraço a você.

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