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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Hoje é o Dia Nacional da Poesia

Hoje é o Dia Nacional da Poesia. Data do aniversário do nascimento de Castro Alves que, tão sabiamente, expressou a dor dos escravos e rogou pela libertação. 

Minha homenagem àqueles que fazem das suas ações um cuidar uma poesia aos olhos e a alma de quem, no momento, necessita do acolhimento, da Caridade Universal!

José Paulo Ferrari



A Alma do Poeta

A natureza, ao longo do tempo, forja a Alma do poeta e o torna, aos olhos de Deus, um ser sensível às suas manifestações.
E então, aos poucos, vem surgindo a inspiração, que brota no seu ser como fruto da contemplação.
É resultado, também, de muito estudo, labor e solitária dedicação.
Ela é silenciosa, quase invisível ao olhar do profano, pois se mostra sempre como uma oração de gratidão.
Mas, para a sua Alma sensível, tocado sempre pela dor da piedade e compaixão, é só o resultado da sua própria compreensão.

Descreve, vela e revela, sempre, pela aclamação.
Não procura dar explicação e, sim, criar indignação.
Colocando no coração humano o ponto da interrogação.
Pois, bem sabe, na sua sensibilidade, que cada homem dever ser fruto de sua própria criação.

Suas palavras, seus escritos, chegam ser, em muitos momentos, como uma sutil canção que encanta e toca os mais simples de coração!
Em verdade, movido pela contemplação, ele não fala muito, só discorre sobre a sua particular comunhão com Deus e a própria Criação.

Jamais terá como saber ou não se os outros o compreenderão. Mas, silenciosamente, nutre a esperança que cada um tenha seu próprio discernimento e desenvolva sua particular percepção e ação, já que acredita que isto sim é sinal de evolução.

Mas, suas palavras, suas aclamações, jamais são em vão!
Já que é como um eco que busca sempre a emancipação e propõe, por assim dizer, a necessária reconciliação.
E, assim, como uma suave música que fala direto à alma, suas poesias como outras, também, promovem elevadas emoções e incentivam ao perdão.

Seu desejo não é a sutil sedução. Embora como homem, também, seja tocado pelo orgulho e, ás vezes, pela ambição.
Não espera nada em troca e não quer nenhum reconhecimento ou compensação, razão pela qual está sempre silencioso e alegre ou em meditação.

Seu anseio não é senão, sobretudo, a elevação, através das palavras, da mente e do coração de seus outros irmãos.
Pois, banhado na Luz da Compreensão, roga que outros, também, desenvolvam um sutil poder de contemplação na busca sincera da real comunhão.

Acredita, com sua alma construída ao longo das encarnações, ser este um direito que levará o homem à sua verdadeira libertação.
Para isto prega, grita, ensina, sempre através das palavras, o dever da caridade e da consolação.

E como poeta cristão, também, aceita humildemente a eterna acusação de ser culpado, como todos os homens, pela crucificação, no Monte do Calvário, em busca do bem da humanidade e da Salvação.

(José Paulo – terça-feira, 9 de março de 2010 – Homenagem a alma poética de Eliphas Levi).

Muito obrigado meu Mestre.

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