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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dr. Cardosinho, médico em Pindamonhangaba

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Bom, eu não conheço pessoalmente o Dr. Cardosinho. Muito menos sei seu nome completo. A única coisa que sei a seu respeito é que se trata de um profissional competente e acima de tudo, um homem humanitário.
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Com a de ontem estamos lhe devendo dois agradecimentos. O primeiro deles ocorreu há uns 10 anos quando o meu amigo MC Jaimão e eu estávamos num hospital em cidade vizinha e presenciamos cena comovente que nos levou a uma ação de conseguir abrigo a um mendigo, o Miguelzinho, sem teto, sem parente, com a perna quebrada, que acabara de ter alta desse "hospital", o qual se recusou a operá-lo, alegando que não resistiria. Com ajuda de amigos conseguimos vaga num asilo de Pindamonhangaba, no qual, por sorte, o Dr. Cardosinho era o médico que assistia na casa. Percebendo seu estado grave, levou-o à Santa Casa, operou-lhe a perna seccionada e aí está o Miguelzinho, vivinho, forte e até auxiliando o pessoal do Asilo.
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Ontem ocorreu novamente, a Maria, de azul, tendo sua mana ao lado, Conceição, octogenária, clavícula quebrada, passou por quatro profissionais públicos, os quais lhe aplicaram "embromation". Sabedora do caso, amiga do bloguito conseguiu, juntamente com o Dr. Fagundo, consulta com o Dr. Cardosinho após aplicarem uma benéfica mentirinha aos burocratas de plantão, que só atenderiam carentes daquele bairro. . Desnecessário dizer que o encaminhamento à Maria foi como se fosse em seu consultório particular, causando enorme surpresa à paciente que veio durante todo o caminho agradecendo, agradecendo e agradecendo.
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Com certeza, um dia, o destino me colocará à frente deste profisional, ocasião em que pretendo lhe dar um apertado e afetuoso abraço.
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Este homem, instintivamente, aplica o Juramento de Hipócrates:
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" Eu juro, por Apolo médico, por Esculápio, Hígia e Panacea, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém.
A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.
Conservarei imaculada minha vida e minha arte. Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.
Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.
Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça."

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