(para Marcinha)
19/8/10
14h
Vi num canto de casa uma orquídea branco-rosa,
de folhas pendentes, de caule quase ilegível.
No entanto, ainda soberba, respira vida e beleza...
Lá está a orquídea, exposta em branco-rosa,
como se brincasse com os traços
de sua Vida e formosura.
Lá ainda está ela
a me furtar olhadelas
e sentimentos de Amor...
A orquídea é minha Mulher,
que me desafia os cabelos
brancos, perceptíveis, sem anelos,
que me afugenta as palavras
impuras, egoístas, frágeis...
Vejo em todos os cantos da minha vida
a minha mulher,
orquídea que se entrega ao meu caminho,
segredo doce, forte, repleto de ternura.
Vejo em todos os poros do meu ser
a fragrância de minha mulher,
frontispício dos meus ideais,
aflita, inaceitavelmente aliada
de mim velho insolente,
sorriso posto,
face decomposta,
alma descalça,
jeito de
velho amor...
(geraldomiguel
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Hoje, por volta das 11 horas o Nelton me chamou à atenção para esta flor, orquídea branco-roxo, quase rosa, cuja muda me foi presenteada pelo amigo Comandante Carlos, há um ano e eu a afixei em um coqueirinho no jardim de casa.
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Hoje, às 14,15 hs recebo e.mail do Gêmiguel, um dos pioneiros da implantação da Villares em Pindamonhangaba, dedicando a poesia supra à sua esposa Marcinha, comparando-a a uma orquídea branco-rosa.
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Dedicamos à Marcinha esta flor, parabenizando-a por manter um marido apaixonado por todos estes longos anos.
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Obrigado Gêmiguel e um grande abraço.
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Sérgio.
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