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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Saudade de Herculândia C X I I - Capítulo I V

E copiando Chico Buarque de Hollanda em “Quem te viu, quem te vê...”

“Quem te viu, quem te vê... Quem não a conhece não pode mais ver para crer! Quem jamais a esquece, não pode reconhecer!”

Em nome do “progresso” foi substituída a fonte luminosa por outra, algo meio estranho e de gosto um tanto duvidoso, além de totalmente cercada para que não fosse pichada ou vilipendiada por grafiteiros.

Quando lá estive pela última vez, sofri um choque! Construções absurdas realizadas em Administrações anteriores como: depósito de ferramentas bem no círculo central... parece que um poço semi artesiano e sua casa de máquinas bem no gramado da praça!!! Ou seria um banheiro público?) Não consegui decifrar!

Em nome do “progresso, arruamento com o calçamento revirado, os bancos semi-destruídos e mal conservados, virados de pernas para o ar, arbustos? Árvores? Plantas? Canteiros? Canteiro só de obras... Os quatro lados do quadrilátero sendo preparados para se transformarem em estacionamento...

Os defensores do “progresso” que destrói o verde, afirmam:

- Vái ficar melhor do que estava!!! (Difícil de acreditar!). Cem por cento das pessoas com quem tive contato durante e após minha visita pensam como eu! Mas fazer o que? A destruição já estava em andamento.

Um símbolo se preserva, se mantem, se aprimora, jamais se descaracteriza ou se altera para pior. Santo Tonus, que Deus o tenha, não está mais entre nos para ver o que se fez de sua linda obra. Difícil encontrar outro artista que devolva a beleza anterior.

Difícil acreditar que ficará melhor do que era!!! Que Deus ilumine os administradores locais e quem sabe se opere um milagre.

Num triângulo formado pelo cruzamento transversal da Avenida Brasil com a Avenida São Paulo está o prédio onde foi inaugurado o antigo Banco Agrícola de Herculândia – Sociedade Cooperativa de Responsabilidade Limitada - Agrolândia, negociado posteriormente com o que, à época era o maior banco privado do país. Tio Chico Simões foi o primeiro Gerente Geral quando da inauguração e onde meu primo Eduardo, depois de um período de servir cafezinhos passou a exercer a função de caixa. Algumas plantas e uma frondosa árvore que por muito tempo ali habitavam, foram arrancadas e todo o passeio cimentado se tornou um calvo e ensolarado vazio...

6 comentários:

  1. Querido amigo Sergio,
    Parabéns por sua iniciativa. Nossos conterrâneios neste momento, penso eu, estarão felizes por saber que ainda existem filhos daquela terra que a defendem, independentemente da distância em que se encontrem.
    Tem tanto lugar para fazer comentários e eu escolhi este aqui...
    Apenas uma ressalva: Na versão final que lhe enviei, fiz uma correção a respeito do Agrolândia e meu primro Eduardo. Ele não foi Caixa, mas sim Contínuo, levava cafézinho, limpava a agência. Tinha cerca de 12 anos (não poderia ser Caixa). Em seu tempo também ali tranalhavam os "garotos" Luzinho (o Doutor Luiz Emed) e o Zé Carlos Bucheiro.
    Outros tempos!!! Tempos em que havia arvore em frente à agência!!
    Um grande e afetuoso abraço,
    José Sylvio

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  2. Bom meu caro J. Sylvio, está feita a ressalva. Prefiro não mexer no texto porque o ferramental do Blogger em matérias grandes é imprevisível, inclusive o tamanho das fontes, ora sai maior, ora menor e não fica uniforme como o desejado. Tenho receio de tentar acertar e complicar o que aí está.

    Quanto ao Agrolândia, endereço telegráfico do Banco Agrícola de Herculândia - Sociedade Cooperativa de Responsabilidade Limitada,devo iformar que o Serjão aqui foi seu primeiro contínuo, no tempo em que sua agência se situava na Av. Brasil, parece-me n° 672.

    Abração.
    Sérgio

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  3. ERJÃO! vOCÊ FOI DO àGROLÂNDIA TAMBÉM? Que legal! Acho que termos mais amigos QUE LÁ TRABALHARAM NÃO É MESMO? O Beltran deve saber.
    Vamos aguardar o comentário dele.
    Abração,
    José Sylvio

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  4. ERJÃO NÃO.... SERJÃO!!! ÊRRO DE TECLAGEM.
    Desculpe-me.

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  5. Lembro-me muito bem que,nós,meninas daquele tempo,só podíamos nos sentar nos bancos localizados no centro do jardim pois,os que ficavam mais afastados,em direção aos quatro cantos da praça,eram tão coberto de cipestres artisticamente podados em seu redor que ,quem se sentasse neles,corria sério risco de ter sua reputação questionada.Ou então passeávamos na calçada ao redor da praça para as nossas paqueras mas...e o mêdo do pai que usava esta calçada para ir prazerosamente tomar suas cervejinhas no bar o Fukushiro???
    Mas,sem querer desviar do assunto,Sérgio,parabéns pela sua iniciativa pois é bom que todos saibam que ainda existem pessoas que lutam pelos valores aprendidos com muito orgulho em nossa infância.Pode ter certeza que haverá uma multidão de companheiros com vc e,com a graça de Deus,estaremos todos juntos em nosso tão esperado encontro dia 05 de Setembro.Sei não ...mas acho que vão te carregar no colo....
    Bjos
    Sueli

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  6. Sueli querida,
    Como eu gostaria de estar com vocês no Baile! No entanto tenho uma viagem marcada para o exterior onde vou aproveitar o feriado prolongado e compartilhar com alguns amigos a comemoração dos meus primeiros 65 anos...
    Mas não faltarão oportunidades. Na primeira que der irei visitar meu tio, meus primos e os amigos que ainda tenho por lá.
    Beijão e muitas felicidades.
    José Sylvio

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