Saudações!
Uma proposta de reflexão, neste intenso inverso que esta, sempre, a mexer com nossas emoções!
Pois, queiramos ou não, o inverno é a estação da intensificação da saudade, da comunhão e, principalmente, das nossas mais intensas transformações.
É ele, o frio período da solidão, que nos conduz, profunda e dolorosamente, ao contato com a nossa realidade interior e tudo aquilo que povoa a nossa própria imaginação, já que não somos como animais que simplesmente hibernam na espera de uma nova estação.
Somos só, por inteiro, vazios ou cheios de ilusão!
Mas, gostemos ou não, estamos em constante processo de evolução!
No abraço carinhoso, que aquece a alma e mexe com o coração;
Na busca da perfeição.
Muitas vezes, ansiamos em alcançar um estado de profunda harmonização que nos coloque em constante comunhão com a bondade, a justiça, o amor e tudo que idealizamos como perfeição.
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Almejamos em termos uma vida santa, serena, perfeita e muito adequada ao que compreendemos como Caridade e sentimentos puramente cristãos e que deve, sempre, se revelar em nossas incógnitas ações.
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Porém, no geral, quando nos esbarramos em nossos próprios vícios e imperfeições, ocorre em nossa alma um desencanto. Aí foge a nossa fé, estremece nossas convicções e nasce a desesperança que faz surgir, então, a desilusão.
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São nesses momentos que esquecemos, então, que aqui estamos, exatamente, para a nossa própria evolução.
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Que o caminho alquímico de nossas realizações é, certamente, para que ocorra, lentamente, a mais bela e profunda transformação de nosso ser que se encontra ainda longe da tão almejada perfeição.
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No geral, quando contemplamos o diamante, nos encantamos com seu brilho, com sua imensa beleza, mas esquecemos que ele só é perfeito por que a Natureza o submeteu, ao longo do tempo, a intensa pressão.
Não percebemos, por alguns instantes, que somos como o grafite e o carvão e que, muitas vezes, vivemos no interior da terra na mais profunda escuridão. Que é, exatamente, esta condição que promovera a significativa transformação que fará com que nossas almas, um dia, também brilhem nos céus da Criação.
José Paulo Ferrari, 5 de agosto, manhã de inverno de 2010.
Arademos o amigo José Paulo Ferrari pelo envio de mais esta crônica ao nosso bloguito.
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