Buracos no asfalto de via  que liga a MG 30 a dois “condomínios” de Nova Lima fizeram com que as  administrações desses residenciais entrassem com uma ação na Justiça, por  improbidade administrativa, contra a prefeitura. Um desses condomínios é o Jardins de Petrópolis, região formada por chácaras, onde a  grande maioria dos proprietários é de classe média alta de BH, que usufruem da  região nos finais de semana. No Jardins, há  propriedades avaliadas em milhões de reais. Além da operação tapa-buracos, os  condomínios pleiteiam também a iluminação da via.
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O  Jardins tem como proprietários de chácaras alguns amigos/correligionários do prefeito. Esses amigos sempre o  apoiaram e o defenderam. Um deles é fundador do condomínio e, atualmente, é  também membro do Conselho de Defesa do Meio Ambiente – CODEMA do município.
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Todas as reivindicações que  o “Condomínio” JP fez à atual gestão municipal foram atendidas. Podemos citar  quatro principais: questão envolvendo invasão de área pública de  preservação ambiental; questão do Plano Diretor do município; questão de  abertura ilegal de rua no bairro e questão das cancelas em vias públicas  mantidas pelo condomínio.   
  
  
  
 Em 2005, o condomínio se  empenhou ao máximo para ajudar uma “amiga/associada” a  legalizar a invasão que ela cometeu em uma área verde pública de  preservação ambiental e de manancial: sua casa, sua piscina e sua área de lazer  foram construídas dentro da área pública. A prefeitura, a pedido da invasora e  com a ajuda do condomínio, elaborou um projeto para legalizar a invasão,  encaminhando-o à Câmara, onde foi aprovado. A Lei 826/2006 foi criada no  município exclusivamente para beneficiar a invasora, prejudicando o meio  ambiente e a coletividade. O síndico do condomínio na época era o amigo do  prefeito. Atualmente, esse amigo, como já dissemos, é também membro do CODEMA.
  
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Há três anos, quando o  Plano Diretor de Nova Lima foi sancionado pelo prefeito, houve uma mobilização  de proprietários do Jardins (o líder foi o amigo do  prefeito) para que o mesmo fosse revisado, já que ele tinha modificado o  zoneamento do bairro, de predominantemente residencial – ZOR, para ZETUR-  residencial com comércio e atividades de turismo e hotelaria. A reivindicação  dos proprietários para o retorno ao zoneamento residencial foi prontamente  atendida pelo prefeito.
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Em 2009, o “Condomínio” JP  realizou, na marra, ilegalmente, sem licenças ambientais, e desobedecendo embargo feito por autoridades policiais,  abertura de rua no bairro. Um trator da prefeitura, a pedido do condomínio,  realizou a terraplenagem. O assessor da prefeitura informou que membros do  Conselho Gestor do condomínio omitiram, não informaram sobre o embargo. A  Polícia Ambiental autuou e multou o condomínio por desmatamento de Mata  Atlântica e a prefeitura pela desobediência ao embargo. Palavras do assessor: “Nós  fomos enganados pelo Condomínio JP”. A síndica  que cometeu essa improbidade  e que enganou a prefeitura é, atualmente, membro do Conselho Fiscal do  condomínio, e uma das autoras da ação aberta pelo condomínio contra a  prefeitura.
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 O “Condomínio” JP mantém  cancelas para controle de acesso à região em via pública que liga Nova Lima a  Macacos. Essa questão é polêmica, já que está em jogo o direito de ir e vir das  pessoas, dos cidadãos nova-limenses. Mas a prefeitura  faz vista grossa, permitindo a existência das cancelas. 
 

 
Por que  agora o “Condomínio” JP está insatisfeito, revoltado com a prefeitura, mesmo  depois dela ter atendido todas as suas reivindicações e  pedidos? E se a prefeitura também se revoltar e “voltar  atrás”, desfazendo, retirando todos esses “benefícios”  cedidos ao Condomínio JP?  
   
 Luís Eduardo Lemos, cidadão  e morador, há 33 anos, do Jardins de Petrópolis 
aqui algumas fotos denúncias
 
Valeu Sérgio, pela postagem da "Elite insatisfeita".
ResponderExcluirAbração,
Luís Lemos - PreserveJP
Movimento para proteção do patrimônio público e ambiental
da região do Jardins de Petrópolis - Nova Lima - MG
www.preservejp.blogspot.com