. . . e o corpo volta à terra ao pó que era; o espírito vai a Deus, que o deu.

Publicado originalmente em 21 de julho de 2010
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Descanse em paz Geraldo Zanetti.

... e o corpo volta à terra, ao pó que era; o espírito vai a Deus, que o deu

Sérgio,

agradeço a nota referente ao falecimento de Geraldo Zanetti. A frase que você citou sintetiza a grande experiência na Escola terrestre. Ao terminar o ano letivo, que chamamos existência, o corpo que nos foi emprestado para as manifestações do Espírito, durante o aprendizado, é devolvido para o grande laboratório da Natureza.

Nosso Espírito, centelha imortal da misericórdia divina, retorna à sua verdadeira pátria, o Mundo Espiritual, para prosseguir sua jornada de aprendizado e aperfeiçoamento.

Considerando que somos Espíritos imortais, tenho certeza que retornaremos neste ou em outros mundos condizentes com o nosso progresso moral e espiritual, adquirido durante as nossas sucessivas existências.

Se nosso objetivo na existência que se finda, foi obter o progresso moral e espiritual, aprender as lições da compaixão pura e simples, tentar os ensaios do perdão com o mínimo de senões, então, vale lembrar Benjamim Franklin, falecido em 16 de abril de 1790, com 84 anos de idade.

Na lápide do seu túmulo, por ordem sua e escrito por ele próprio, gravou-se o seguinte epitáfio:

«Aqui jaz, para sustento dos vermes, o corpo de Benjamim Franklin, impressor, como a capa de um livro velho com as folhas já rasgadas e a encadernação estragada. Mas não ficará obra perdida, pois reaparecerá, segundo crê, em nova edição revista e corrigida pelo autor»

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Marcelo Carneiro. 26 de julho de 2010