Há anos circulei com esta inscrição no vidro traseiro do meu carro, extraída do livro Cidades Mortas, editado no ano de 1921. Chegaram a me perguntar de qual religião se tratava. Nunca esteve tão atual.Ontem fomos a Taubaté levar a netinha para conhecer a Chácara do Visconde ou o Sítio do pica pau amarelo, mantido pelo estado ou prefeitura, ou por ambos, não sei, só sei que o custo benefício deixa a desejar. Uma pena.A biblioteca, com pouquíssimos livros do autor, não pode ser consultada, pois os livros, pouquíssimos, estavam sendo reorganizados para melhor atender aos visitantes. Deve estar assim há um bom tempo, pois não vimos ninguém com a mão na massa. A segurança do local é bem feita, presume-se, pela quantidade de homens fardados circulando entre algumas poucas dezenas de criancinhas acompanhadas por seus responsáveis.Narizinho, Pedrinho, Tia Anastácia, Rabicó, Emília e Visconde, alegrando a pequena Juju que guardará este momento em sua memória e em seu álbum, principalmente após assistir a uma peça teatral com as personagens citadas que agradou plenamente a petizada.Folgamos em ver que as árvores do recinto foram preservadas e com cabeça, tronco e membros, sem receio dos responsáveis de que as mesmas venham a atingir em cheio seus visitantes, como infelizmente acontece nas cidades ultimamente, que preservam, quando o fazem, só o tronco das nossas árvores. Nas cidades então, cuja distribuidora de energia elétrica é essa tal de "bandeirante", inimiga nº um das nossas árvores, a destruição chega a beirar crime ecológico e não vi até agora nenhuma autoridade exigir que se façam podas racionais para a boa convivência destas com os fios elétricos, afinal, nossas árvores aí estão há décadas e décadas e esses destruidores chegaram há pouquíssimos anos.
Realmente são muitas as criticas ao sitio. Mas acho que as pessoas esquecem que se trata de um museu, não de um parque de diversões!
ResponderExcluirass: personagem